UM GOVERNO SUPÉRFLUO E ENDINHEIRADO

A oficialidade dos atos se difere da oficiosidade do discurso.

Os gastos dos primeiros 100 dias do Governo Felipe Augusto impressionam pelas futilidades e ausência completa do interesse público de fato, além de ser disforme entre a forçação da neurolinguística de crise nas finanças e a realidade dos extratos bancários. 

Basta dar um confere no que há -, falta transparência, mas já tem algumas coisinhas por lá, depois de muita pressão - no site da Prefeitura de São Sebastião. Absolutamente tudo carece de maior controle interno, fiscalização legislativa, diálogo e acompanhamento social. 

Que não falte supérfluo, deve ser o lema deste Governo.

Para o que de fato importa, a barbeiragem e inexperiência administrativa emperrou, vide o material escolar, remédios e UPA, entre outras coisas. Não é falta de grana, é falta de gestão. 

Aliás, que mal pergunte: O que fazia no ato licitatório para a empresa que operará o cartão de crédito para o material escolar, o marido da Secretária de Educação? Por que ele esteve presente? Esse distinto Senhor assinou Termo de Colaboração Premiada com o MP por causa de desvios de recursos. Qual o interesse desse cidadão no ato da licitação? Anotem aí: Não duvido que daqui a pouco o Prefeito tente nos impor um Sistema de Ensino Apostilado.

Mas, falemos de grana...
O erário vai bem, obrigado.


O extrato oficial do período de janeiro a 19 de Abril/17 (observe, meio do mês) atesta abundância de recursos: R$ 237 milhões, arredondando. Há superávit, não frustração de receitas. 

_ Tesouro: R$ 212 milhões
_ Transferências e Convênios Estaduais: R$ 22 milhões
_ Transferências e Convênios Federais: R$ 3 milhõe

Mesmo com novo prazo para o pagamento de IPTU, não houve prejuízo à arrecadação. A Petrobras pagou seu IPTU integralmente, e ainda há dinheiro depositado em juízo; houve incremento com ISS do trecho da rodovia Contorno. 

Até o fim deste mês ainda haverá depósito de FPM; Royalties do petróleo; ICMS, + ISS e Outros. Portanto, se você ouvir o prefeito falar em queda de receita, não creia; se ele disser haver crise, estará tergiversando. É hora de falar em investimentos públicos, isso sim, e, é claro, cumprir com o funcionalismo o que apalavrou que faria. 

Há demandas e há dinheiro, o resto é perfumaria e superficialidade não condizentes com a crueza das necessidades reais da cidade. 
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09h35min.    -     adelsonpimentarafael@gmail.com




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