LITORAL NORTE E O SALDO DO RÉVEILLON


As festividades de fim de ano fez das cidades do Litoral Norte de São Paulo, como de praxe, um abrigo aos turistas, veranistas e visitas de amigos e familiares dos munícipes. Há classificações técnicas para isso, mas o que importa é que as cidades lotaram. 

E, com isso, os podres apareceram mais uma vez.

Infraestrutura de telefonia móvel e internet de banda larga precárias; trânsito caótico; interrupções no fornecimento de água; filas imensas e tempo de espera superior a duas horas para a travessia das balsas; praias lotadas e sujeira acumulada e toda sorte de baderna de gente sem educação.

Fiz uma rápida pesquisa nos sites de reclamações; uma varredura nos principais tópicos e tags dos rankings mais comentados no Twitter e Facebook e nos sites de busca, especialmente o Google. 

A escolha do Litoral Norte de São Paulo para passar o réveillon deve ser comemorada, é até estimulada com propaganda oficial voltada ao turismo. Mas, há demandas crescentes que precisam ser resolvidas. 

Só para citar três exemplos: Em Ubatuba se pensa em criar revezamento na subida da serra; em Ilhabela volta a ganhar força a discussão por um Plano de capacidade de carga; em São Sebastião a ideia é a de ampliar pistas e criar um bolsão de embarque para Ilhabela; em Caraguatatuba, entre outras coisas, começou a se mexer nos trevos e rotatórias. Essas medidas precisam dialogar entre si. 

O Litoral Norte ficou mal na foto no que tange a prestação de serviços privados. Hotéis de luxo estão sob intensas críticas; empresas de ônibus idem, e agência de viagens estão entre as principais queixas registradas. 

No que se refere a serviços públicos o alvo do descontentamento é majoritariamente em relação as empresas concessionárias de serviços públicos. Isso pela parte do turista. Já os moradores dessas cidades se manifestam principalmente em relação a falta de operacionalidade das Prefeituras, com foco no trânsito. 

Finalmente, pelos grupos de whatsapp das cidades da região há uma profusão de opiniões, todas válidas para um debate mais acurado, exceto as ofensas e xingamentos. Há extremos também. 

Penso que os Prefeitos precisam criar um Fórum de discussão regional sobre diversas agendas públicas. Juntos, as soluções serão menos custosas e interligadas, senão, vejamos um só exemplo: Se Ilhabela criar restrições ao tráfego com Capacidade de Carga, o bolsão de embarque perde parte de seu sentido.

Por isso, sem ser conclusivo em nada, minha sugestão de abertura de um diálogo público mais ampliado.
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22h15min.   -    adelsonpimentarafael@gmail.com 

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