NO LIMITE, MÉDICOS REAGEM CONTRA A INTERVENTORA E PÕEM O PREFEITO EM XEQUE

Decreto 


Quando nem os médicos suportam mais a convivência pessoal e profissional é porque as coisas desandaram de vez mesmo. Mas, até eles tem um limite. E, antes que no lugar da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) seja necessário uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), eles reagiram. 

Há um clima de azedume na Nova São Sebastião. 
O Município já está, salvo engano, na quinta substituição de secretário na Saúde; na segunda troca de comando na Fundação de Saúde. 

A Diretora-Técnica do Hospital foi exonerada. Em seu lugar, não sei se oficiosamente, assumiu o Dr Juan Lambert, que acumula cargo por ser também Coordenador do Pronto-Socorro. Consta que este não possui residência médica nem tampouco faz parte do corpo Clínico do Hospital. À saber. É ele é um dos envolvidos no processo judicial que apura supostas irregularidades na obra inacabada da UPA em Caraguatatuba. 

A Nova São Sebastião, que está mais para a histórica Sodoma e Gomorra, está doente.

Pelas redes sociais tem sido empilhadas manifestações espontâneas de usuários da rede municipal de Saúde, especialmente da UPA por uma série de implicações no atendimento. O cidadão normalmente culpa o médico, mas, quando verificado com cautela, Vê-se tratar-se de falta de gestão, não de atendimento médico.

A Carta
Num ato inédito, unidos, os médicos da cidade subscreveram uma Carta destinada ao Prefeito Felipe Augusto, que "reitera", (observe o termo), o descontentamento com a atitude e conduta desrespeitosa da Interventora e Secretária-Adjunta de Saúde, Denise Passareli". É fulminante a redação.

Relatam um episódio envolvendo a distinta Sra que teria agido contra direitos dos médicos no exercício de suas funções.  Eles usam a expressão "alterada na madrugada", sem definir que tipo de atitude errática seria essa, ao se referir a Interventora.

Notoriamente, essa pessoa de estrita confiança do Prefeito perdeu totalmente o apoio e o respeito dos médicos. No Limite, os médicos reagem e põem no colo do alcaide uma decisão irremediável à ser tomada.

Portanto, conhecendo o compromisso ético e a responsabilidade com que os médicos trabalham, certamente economizaram nas palavras para definir o estado em que a Interventora chegou a UPA pela madrugada. 

Não haveria uma Carta ao Prefeito não fosse o caso muito grave, acintoso e fora da curva. O limite sobre o qual falei. É de de tirar o fôlego.

Resta saber qual será o posicionamento do Prefeito da cidade; assim como estranho o silêncio da Associação Médica de São Sebastião e Ilhabela. À ver também qual será a atitude do Comus. 

Mas, fica a Câmara de São Sebastião sem outra saída que não seja a de instauração de uma Comissão Especial de Investigação - CEI. É o mínimo à ser feito em respeito aos médicos. 

Não fosse trágica toda a trama, há outras denúncias que chegaram e estou apurando.
19h40min.  -   adelsonpimentarafael@gmail.com.br 

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