LIXÕES COM OS DIAS CONTADOS
Dos 48 lixões existentes no Estado, 18 saíram da condição inadequada, 22 estão pendentes e oito estão em processo de interdição. No Litoral Norte os quatro lixões existentes já foram desativados, com o lixo sendo "exportado" para aterros particulares do Vale do Paraíba
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Técnicos da secretaria estadual do Meio Ambiente (SMA) e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) concluíram as vistoria dos últimos 48 aterros sanitários que ainda operavam como lixões. Durante os trinta dias de vistorias, 18 prefeituras apresentaram soluções para seus aterros. Outros 22 aterros serão reavaliados até meados deste mês, enquanto sete estão em processo de interdição e um deles, no município de Ilha Comprida, já foi interditado no início de agosto último. O Grupo de Trabalho responsável pelas vistorias foi criado pelo secretário Xico Graziano, por meio da Resolução 60 de 18 de agosto de 2009, com o objetivo de encerrar definitivamente até dezembro todos os lixões ainda existentes no Estado. Os técnicos avaliaram as condições ambientais e definiram medidas necessárias para a adequação dos aterros, quando possível, ou deu início aos processos para a interdição dos locais que não apresentam condições de recuperação. Os quatro lixões que existiam no Litoral Norte foram desativados, com os resíduos sólidos sendo "exportados" para aterros sanitários particulares existentes no Vale do Paraíba. Os quatro prefeitos são unânimes em reclamar dos altos custos que seus municípios arcam com a exportação, na faixa de R$ 170 por tonelada, não incluído aí o custo da coleta domiciliar. Apesar da reclamação e da soma gasta com a exportação, não está em curso nenhuma movimentação dos prefeitos da região ou da SMA visando a implantação de um aterro regional, idéia que foi muito debatida em passado não distante.
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04/10/09 - 12h19min. - adelsonpimenta@ig.com.br