PH SOBE O TOM E LEVANTA SUSPEITAS

Olá, Bom dia
Dia difícil entre reuniões e estradas com muita chuva.
Preciso garantir sempre 
Vamos conversar!
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Há uma mudança silenciosa e das mais significativas no cenário político sebastianense, que sinceramente ainda não consigo fazer a leitura estratégica. O fato é que o vereador PAULO HENRIQUE "PH" (PDT), definitivamente sobe o tom e põe em xeque o modelo de gestão proposto pelo prefeito ERNANE PRIMAZZI. A rebordosa, por sua vez, também já é percebida pela movimentação dos demais vereadores da base de sustentação quando, por exemplo, na Sessão de ontem (30) repetiram em bloco a votação contrária aos requerimentos de inciativa do vereador pedetista. PH levanta suspeitas na relação contratual entre o muncicípio e a entidade Ácqua pela co-gestão de parte da saúde pública local. Em NOTA enviada à este blog, retrata assim a sua versão o vereador:"O vereador Paulo Henrique Ribeiro Santana (PDT), o “PH”, deverá acionar o Ministério Público e o TCE (Tribunal de Contas do Estado) para solicitar um procedimento investigatório sobre o contrato de parceria celebrado entre a Prefeitura de São Sebastião e o Instituto Acqua." Noutro trecho acrescenta assim: "O pedido será feito com base em possíveis irregularidades no contrato. A decisão foi tomada na tarde da última segunda-feira, 29, durante a prestação de contas da entidade na Câmara Municipal. O contrato é de R$ 70 milhões, com previsão de duração de 60 meses." O esgarçamento das relações políticas entre o agora ex-aliado PH e o governo ERNANE fica ainda mais perceptível, e a NOTA ainda enfatiza: "O termo de parceria prevê a formação de uma comissão para fiscalizar os trabalhos, mas ela foi formada somente sete meses depois”, declara “PH”.  “Nesse período, quem fiscalizou as contas da entidade?". Pelo que pude apurar com alguns contatos, o vereador está de posse de plena autonomia e acompanhamento de políticos de alta patente de seu partido para deliberar as ações que julgar necessárias no gozo do mandato e contará com reforço de peso quando julgar preciso. A coisa, ao que parece, é mais séria do que se supõe, e PH já teria repassado cópia de todo o processo às instâncias partidárias superiores. Na sequência do documento, lê-se:  Ainda segundo “PH”, a prefeitura e o instituto não divulgaram na imprensa, por meio de edital, o regimento interno da parceria. Segundo o parlamentar, a única publicação foi feita por meio de anúncio publicitário, o que seria ilegal. Membros do Comus (Conselho Municipal de Saúde) também questionaram. O vereador “PH” também detectou uma diferença de valores no termo de parceria. No contrato original, o valor é de R$ 1.230.350,00 ao mês, enquanto o valor publicado no Diário Oficial é de R$ R$ 1.181.000,00, uma diferença de R$ 49.350,00." É mesmo admirável a capacidade do alcaide em desagregar aliados e criar situações conflituosas para o seu governo. Sobre essa relação política entre os atores do jogo e a formação desse novo cenário, falarei mais adiante. O fato é que, estando sob suspeição, ao ser concretizada a oferta das denúncias pelo vereador, sugiro que, em se confirmando o que se suspeita, que seja pedido a imediata cadeia para os achados responsáveis. De olho neles!
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01h44min.              -                     adelsonpimenta@ig.com.br

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