O VOTO DESIDRATADO
Falemos de um instante de cochilo!
Vejam, a votação pelo 'requerimento' do vereador sebastianense PAULO HENRIQUE (PH), que aponta o dedo nervoso pra cima do 'reza a lenda' Calendário Cultural, pautou defintivamente a mídia local, escrita e rediofônica, de maneira que resolvi participar da festa também, e comentar um cadinho.
No momento da votação, quem presidia a Mesa era a vereadora SOLANGE (de modo que não votaria), tendo inexplicavelmente ao seu lado o vereador CORINGA, sem a condução da Mesa naquele instante; logo, votando. Quando se esgotou a discussão e o documento foi posto em votação, o vereador CORINGA (apto a votar) não se levantou como fez os vereadores contrários a proposição, validando desse modo seu voto (ainda que imperceptivelmente) pela aprovação. O ensaio que o mesmo fez tão logo teve a regência devolvida pela vereadora SOLANGE, não cabe- a meu ver, quando reiniciou a contagem e se declarou como o 'voto minerva' sendo contrário a aprovação. O expediente já havia sido deliberado.
Aqui cabem aspas: CORINGA, quando ensejou se posicionar, introduziu com esta observação: "voto com a base do governo, rejeitando". Pergunto: que base? dividiu-se então? Afinal, exceto o próprio PH, todos ali compõem a base de sustentação governista, mesmo os que foram eleitos para se opor_ tenho dito sobre o absolutismo. Por fim, o jurídico da Casa se debruça hoje sobre a questão para opinar, mas o voto já está desidratado. E o vereador PH, por sua vez, considera a possibilidade de recorrer judicialmente, na eventualidade de não prevalecer o cenário do momento do voto.
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09h39min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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