AGUARDEMOS O RELATÓRIO DO OUVIDOR

Pela prática administrativa mais acertada, a meu ver, falha o prefeito sebastianense, ERNANE PRIMAZZI (PSC), quando nomeia para seu chefe de gabinete uma pessoa (leia-se que o ato só se deu oficialmente após o truco dado pelo vereador PH na Câmara, quando cobrou a irresponsabilidade do então ato oficioso) e, imediatamente, o desvia de função (o cargo não é seu, é da sociedade), para cumprir expediente de ouvidor na recepção do Hospital da cidade, por um período não inferior a 60 dias, segundo o alcaide, sem ter formalizado essa disposição contrária as atribuições para o qual está nomeado, em ato administrativo- tal como uma portaria ou decreto, enfim. Ainda há falhas nesse procedimento, entendo eu,  quando não especifica por instrumento jurídico legal quais as responsabilidades que passam a ser assumidas pelo "ouvidor de luxo", e peca ainda quando não declina sobre a metodologia e o conteúdo, nem quanto a apresentação do Relatório Final- que é o mínimo à ser apresentado pelo nomeado. Mas, tenho por certo que esse documento será objeto de socialização em debate na Câmara Municipal, e avaliações criteriosas do Ministério Público, para onde espero que seja encaminhada uma cópia também, bem como ao Comuss. Finalmente, eu também espero que o 'Relatório' produzido por um aliado político não restrinja as responsabilidades do próprio prefeito pela gestão desastrosa frente a pasta, pois foi ele quem bancou sozinho a contratação dessa farsa política institucionalizada chamada Sollus. 

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14h50min.               -             adelsonpimenta@ig.com.br