O VETO E A VERGONHA DA SUBSERVIÊNCIA

Estou, enquanto escrevo, assistindo pela internet a Sessão de Câmara de São Sebastião/SP, e me confesso estarrecido -ainda que tendo longa vivência no envolvimento com as discussões sobre a coisa pública- pelo posicionamento dos vereadores da cidade, para atender a um mero capricho político do prefeito, quando reiteram o 'veto' do chefe do Executivo sobre um Projeto de Lei, de autoria do vereador PH (PDT), que incide sobre maior controle, sanções tributárias e força policial com autorização judicial sobre casos pelo controle da proliferação da dengue. Ou seja, os vereadores acabaram de votar contra o projeto que eles mesmo haviam aprovado por unanimidade. O vereador PH pediu que fosse lido o parecer jurídico da Câmara, que opina contrário ao veto do prefeito. O presidente CORINGA  (DEM) assumiu a questão e pediu a leitura, cancelando a primeira votação. É constrangedora a situação dos vereadores governistas. A isonomia, a independência dos poderes está em xeque. O líder do governo na Casa, vereador MARCO TENÓRIO (PMDB), se utilizou de argumento fúteis, implausíveis para defender o veto. O ato é realmente político, e vê-los (os vereadores) nessa saia justa é algo lastimável. O vereador AMÍLTON disse "o projeto é bom, mas vai ser vetado- é claro". Enfim, fecho esta breve NOTA vendo que o veto foi mantido, mas dessa vez o PH teve a companhia do vereador AMÍLTON. Vou escrever a sociologia deste voto contrário- em breve. O veto é a vergonha da subserviência da Câmara. 
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20h15min.            -                      adelsonpimenta@ig.com.br

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