ESTUDOS QUE SUBSIDIAM O PDM

 Em primeiro plano é preciso ser taxativo. Em São Sebastião/SP falta um Plano Diretor Municipal (PDM). É preciso cadenciar o desenvolvimento que vem por aí, além de corrigir passivos e déficits. Quando o governo ERNANE cuida de subtrair a força das críticas pela ausência deste imprescindível instrumento para uma gestão pública eficaz, responsável e progressiva- que é o PDM, a meu ver, não fica comprometido o conteúdo das cobranças pelo único fato apresentado oficialmente de que estaria em curso um Estudo da FIPE que projetará um cenário estimado de um momento socioambiental e de uma planta macroeconômica. Definitivamente não. Longe de discordar da importância dessa iniciativa, suponho que outros elementos devam ser considerados na busca pelos resultados mais plausíveis nesse processo de implantação do Plano Diretor Municipal. Carece o município de uma agenda que reúna de maneira sistematizada os dados disponíveis pela engenharia da Defesa Civil; com os do cadastro imobiliário; bem como os do ESF; além dos novos apontamentos demográficos (censitários) que serão propostos pela nova leitura do IBGE; obviamente sobreposto no georreferenciamento da cidade. 

Falta-lhe ainda, sugiro eu, o resultado dos estudos para a formulação obrigatória dos Planos Municipal de Saneamento Básico, de Resíduos Sólidos; além de um Planejamento de Reordenamento Urbano e de Mobilidade Urbana. Isto posto, receio não ser proveitoso que o Plano Diretor seja confeccionado sem incorporar o objeto de tais estudos técnicos de vital importância. É preciso se patrocinar com urgência um louvável projeto habitacional, além de se deixar reservas previstas para o então suspenso projeto de ampliação do porto, tanto quanto das expectativas com os mercados possíveis pelas operações do Pré-Sal. A Petrobrás, a Cia. Docas, o Comércio, a Comunidade Científica, o terceiro Setor, a Imprensa e toda a sociedade devem ser convidadas para uma discussão que defina a harmonia entre os benefícios do desenvolvimento econômico, com a nova realidade urbano-ambiental e social, pelos quais invariavelmente o município sebastianense passará. Plano Diretor sem pluralidade já nasce inócuo; e com poucos estudos, defeituoso e empobrecido. Eis aqui a minha modesta sugestão ao debate.
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 19h42min.               -                     adelsonpimenta@ig.com.br

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