A BULA DO ANTÍDOTO
Não desprezemos nossa capacidade social de fazer valer o debate. Em 21/06 postei aqui ("Petrobrás anunciará seu plano de investimentos"). A nota está muito atualizada pelos fatos. Agora leio no diário do Litoral Norte Paulista, o 'Imprensa Livre', em seu espaço curtas:
Lei do silêncio I
A reportagem do Imprensa Livre teve informações de que o píer do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso) em São Sebastião passaria por uma ampliação com a construção de novos berços para atracar mais navios e aumentar a produção. Com o objetivo de informar aos leitores sobre a nova investida da maior empresa, cuja estrutura atinge três bairros do município e tem uma enorme influência no cotidiano dos moradores, o Imprensa Livre questionou a assessoria de imprensa das duas unidades (Transpetro e Petrobras).
Lei do silêncio II
Os dois órgãos (Transpetro e Petrobras) trabalham com vários assessores de imprensa (desde contratados até concursados) e depois de uma semana, quando a pergunta passou, via e-mail, de um órgão para outro (e de uma cidade para outra, já que o caminho começa em São Sebastião para chegar no Rio de Janeiro) e finalmente decidiram quem responderia veio a seguinte informação, que colocamos na íntegra: “Desculpa a demora, estávamos atrás das informações para você, mas esbarramos nesta questão: Em virtude do processo de capitalização da Petrobras e ao período de silêncio imposto, a Transpetro, como subsidiária da Petrobras, está impedida, neste momento, de divulgar informações sobre projetos e investimentos futuros”.
A reportagem do Imprensa Livre teve informações de que o píer do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso) em São Sebastião passaria por uma ampliação com a construção de novos berços para atracar mais navios e aumentar a produção. Com o objetivo de informar aos leitores sobre a nova investida da maior empresa, cuja estrutura atinge três bairros do município e tem uma enorme influência no cotidiano dos moradores, o Imprensa Livre questionou a assessoria de imprensa das duas unidades (Transpetro e Petrobras).
Lei do silêncio II
Os dois órgãos (Transpetro e Petrobras) trabalham com vários assessores de imprensa (desde contratados até concursados) e depois de uma semana, quando a pergunta passou, via e-mail, de um órgão para outro (e de uma cidade para outra, já que o caminho começa em São Sebastião para chegar no Rio de Janeiro) e finalmente decidiram quem responderia veio a seguinte informação, que colocamos na íntegra: “Desculpa a demora, estávamos atrás das informações para você, mas esbarramos nesta questão: Em virtude do processo de capitalização da Petrobras e ao período de silêncio imposto, a Transpetro, como subsidiária da Petrobras, está impedida, neste momento, de divulgar informações sobre projetos e investimentos futuros”.
Eu insisto em minha tese de que o prefeito da cidade sebastianense, ERNANE PRIMAZZI, precisa liderar um processo de discussão política regional para dialogar institucionalmente com a Petrobrás, com maior peso decisório à mesa, separadas as condições de cada município frente aos investimentos da estatal. A presidência da Abramt lhe confere -a meu ver- o discurso que se encaixa na empreitada, sem que fira suscetibilidades. A cidade de São Sebastião, bem como as demais da região, fatalmente está dentro do Plano Diretor Logístico da empresa para o atendimento desse acréscimo do mercado petrolífero- dado com a descoberta do pré-sal. Cabe um profundo debate acerca do assunto. Esse esconde-esconde dos diretores da Petrobrás não contribui e está fora de propósito. É preciso ser mais transparente com os parceiros. A falta de respostas à imprensa é mau presságio. Essa prosa precisa ganhar a interatividade necessária, e este blog se propõe nesta construção. Estou no jogo.
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13h22min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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