ERNANE DÁ O TROCO

Segundo informações originadas no forno do poder, haveria um descontentamento crescente no núcleo duro do governo sebastianense em relação as investidas  políticas de setores importantes do município vizinho,  Ilhabela, contra os interesses diretos da cidade. Por exemplo, o contencioso em relação ao pagamento obrigatório da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) -sem que se tenha chegado a um acordo com o prefeito ilhabelense, TONINHO COLUCCI, para que se aliviasse o bolso dos sebastianeses; ao que COLUCCI teria se mostrado irredutível em sua decisão. O fato é que  são muitos os moradores de São Sebastião que trabalham diariamente em Ilhabela, ou vão visitar familiares, enfim. Não  havendo nenhum acordo pela desoneração, isso tem irritado profundamente o lado de cá do canal. Até mesmo um dos argumentos de um dos vereadores de Ilhabela quanto a imposição para que se dividisse então o ISS da pedágio pelo transporte das balsas -caiu, por que já faz alguns anos que esta tributação é dividida meio a meio; ou seja, 50% para cada cidade.

Pois bem, outro fator de ainda mais combustível para incendiar as poucas pontes desta relação intermunicipal tem sido as "incoveninentes inserções" de setores organizados da sociedade civil, Terceiro setor e principalmente do governo da Ilha contra o projeto de ampliação  do Porto da cidade. Isso tem servido para envenenar a relação entre as os municípios. Nesse sentido, assim soube este blog, que, por ter percebido que os canais dispostos para o diálogo estariam todos -por hora- esgotados, o  prefeito sebastianense, ERNANE PRIMAZZI, teria sido convencido a encomendar um estudo de viabilidade jurídica para a implantação de um posto de recolhimento de uma Taxa que serviria para ajudar na manutenção dos serviços públicos oferecidos pela cidade, que seria cobrada -à priori- no desembarque da balsa vinda de Ilhabela. Ao que parece, há amparo legal e está previsto na legislação. 

Particularmente, penso que isso trará certo prejuízo ao movimento turístico em Ilhabela, que adicionará elementos capazes de aumentar os valores praticados  na Ilha sobre as mercadorias, enfim. Pode até ser um bode na sala, mas por certo é um troco "pela intransigência". Este blog, porém, reconhece o cuidado com a legalidade dos atos e o direito de cada prefeito em defender os interesses de suas cidades, só que tem por entendimento que Ilhabela está se permitindo à uma disputa numa raia miúda demais. É preciso que se amadureça essa relação, e convoco logo a "turma do deixa disso". É hora de se baixar os arcos e as flechas e se tomar um café, com o enriquecido patrocínio da confabulação. Política se faz construindo relações.
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09h30min.          -            adelsonpimenta@ig.com.br 

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