DE ALGOZ A VÍTIMA?


O diário 'Imprensa Livre' (um jornal conceituado por cobrir toda a região do Litoral Norte Paulista), traz uma matéria que expõe as vísceras -a meu ver- de uma derrota eleitoral nas últimas eleições municipais, que ainda não foi bem digerida (como deve ser, pois a outorga procede democraticamente das urnas), por alguns daqueles que outrora ocuparam cargos de confiança política na Prefeitura, em São Sebastião. Ao clicar sobre as fotos, elas ampliam, logo, só comento a matéria -e sugiro que a leiam atentamente. O perigo dessas ações intempestivas e de profundo desequilíbrio, é cair no imaginário popular que esse seja um reflexo do despreparo emocional de todo um grupo político (do qual o autor dessa algazarra -fez e/ou ainda faça parte). 

A discussão foi originada, segundo a matéria, à partir de um Requerimento do vereador do PDT, PAULO HENRIQUE (o "PH"), que acusa ter suspeita de ter havido pagamento por obras de pavimentação num conjunto de ruas do município, tendo ficado algumas ruas desse pacote sem serem realizadas. O reclame, a crítica, o descontentamento, enfim, precisam ter mesmo vazão -ao que concordo; todavia, há várias formas para que isso ocorra, sem que infrinja a lei. A postura adotada para transmitir seu desaforo -foi no mínimo equivocada. E digo mais, foi um ato de desrespeito com toda a sociedade sebastianense, pois a Câmara é o símbolo maior da representatividade da sociedade, do que há de mais plural.

Trata-se de um Senhor advogado, chamado JOSÉ MAURO. Ele, à título de informação, segundo cópia de Portaria postada no Facebook (cópia acima), foi Procurador Chefe da Procuradoria Ambiental e de Obras, na Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura, na gestão do ex-prefeito JUAN GARCIA. Trocando em miúdos, na mais simpática das possibilidades, ele não pode alegar desconhecimento das regras do jogo e, a menos que apresente um atestado médico confiável de problemas sérios de saúde, sua atitude merece ser repudiada pelo mesmo Poder Legislativo que ele afrontou. Por fim, o mais cômico disso, lendo a matéria do jornal, é ver que ele reclama de ter sido abordado do lado de fora por um assessor do vereador que lhe cobrava postura diante da Casa do Povo -e se ofendeu. Pergunto: e a população, com essa invasão aos berros no Plenário da Câmara, deve se sentir como?  Valha-nos Deus!
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14h43min.        -         adelsonpimenta@ig.com.br

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