O BLEFE
Os dois lados blefaram, a meu ver.
Os vereadores sebastianenses tiveram a oportunidade de se posicionar -em relação as contas do exercício de 2008, da gestão financeira do ex-prefeito JUAN GARCIA. Há muita coisa em jogo, desde a pá de cal sobre suas pretensões eletivas para 2012, já que sua condição de inelegibilidade está sacramentada, em face do Decreto Legislativo 14/09, que versa sobre a rejeição de suas contas ref. ao ano de 2006, até a verdade sobre os caminhos pretendidos eleitoralmente por cada parlamentar -nas próximas eleições. O prefeito da cidade, ERNANE PRIMAZZI, confortável demais, talvez tenha crido que sua maioria seria o suficiente pela rejeição das contas de seu ex-adversi. Blefou. O ex-prefeito JUAN GARCIA fez ecoar aos ouvidos desagravados dos cochicholos do poder que teria 5 votos assegurados, mas a surpresa poderia estar no 6°. Blefou.
Ambos os lados, por esta leitura, refizeram as contas.
O jogo não terminou, mas a incidência sobre o que se cria em ambos os lados, subiu no telhado. JUAN apostou alto e, mesmo não ganhando pela condição numérica que apostou ter, teria garantido o suficiente para não minguar-se ainda mais judicialmente. ERNANE, por sua vez, refez as contas e viu que sua maioria não estaria solidificada o bastante -e recuou. Isso é estratégia, quem tem maioria -tem a preferência. Dessa forma, só mesmo o vereador PH, presente no ato da discussão, é quem poderia referendar as condições legais do jogo. É importante destacar que, mesmo sendo aliado governista, PH se dispôs partidariamente à disputa da majoritária em 2012. Ficou numa saia justa. Suas alegações para ter se retirado do Plenário, esvaziando as condições legais para o andamento do processo, se pautam na discordância entre o que diz a Constituição Federal, e o Regimento Interno. No primeiro caso, o prazo para a disposição de consulta pública sobre a matéria é de 60 dias; no segundo caso, de trinta dias. Alegou insegurança jurídica e deu linha na pipa.
O jogo não terminou, mas a incidência sobre o que se cria em ambos os lados, subiu no telhado. JUAN apostou alto e, mesmo não ganhando pela condição numérica que apostou ter, teria garantido o suficiente para não minguar-se ainda mais judicialmente. ERNANE, por sua vez, refez as contas e viu que sua maioria não estaria solidificada o bastante -e recuou. Isso é estratégia, quem tem maioria -tem a preferência. Dessa forma, só mesmo o vereador PH, presente no ato da discussão, é quem poderia referendar as condições legais do jogo. É importante destacar que, mesmo sendo aliado governista, PH se dispôs partidariamente à disputa da majoritária em 2012. Ficou numa saia justa. Suas alegações para ter se retirado do Plenário, esvaziando as condições legais para o andamento do processo, se pautam na discordância entre o que diz a Constituição Federal, e o Regimento Interno. No primeiro caso, o prazo para a disposição de consulta pública sobre a matéria é de 60 dias; no segundo caso, de trinta dias. Alegou insegurança jurídica e deu linha na pipa.
JUAN ficou mais esperto, e ERNANE mais atento.
Ambos apostaram alto e tiveram que refazer as contas. Nesse instante, respeitando a independência dos poderes, a bola está com o governo. Até a próxima sessão Legislativa (10/05), muita coisa pode acontecer, não havendo mais espaços para o blefe. O jogo é à vera, e JUAN GARCIA -que já está no vinagre legalmente, vai ter que desenrolar.
É o jogo!
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00h58min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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