Oposição: Ofical e Real

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No debate dos especialistas (cientistas políticos e historiadores), reprisado ontem à noite na GloboNews, quando a questão política, a forma como os partidos estão se agrupando, o modo como os mandatários fazem, enfim, foram trazidos à baila, foi muito interessante. Entre as muitas coisas ditas e discutidas, vou recortar uma, citada por Willian Waack, que é sobre a oposição 'oficial' e a oposição 'real' -perfeito isso. 

Pra que entendam, usando um exemplo doméstico, a 1° (a oficial) é agressiva, cheia de interesses próprios, pouco produtiva e só quer o poder pelo poder, habitualmente feita pelos partidos que perderam as eleições. Como disse, no caso local, pelo PPS, com um agravante, qual seja, a bancada na Câmara é a mais governista das oposições. Basta ver como tem votado nas matérias de interesse do governo -desde sua posse.

No 2° caso, (a oposição real), é aquela feita pelo cidadão, habitualmente descontente com a forma com que um governo vem trabalhando, cobrando resultados, mostrando suas necessidades e sempre pronta para dialogar, -sendo mais propositiva que crítica. Perfeita a leitura do competente jornalista global. No facebook há um exemplo crasso disso, quando pessoas enlouquecidas pelo desejo de retomar cargos comissionados na prefeitura, se misturam as pessoas de bem, que sequer são filiadas a algum partido, para se apropriar de suas críticas, no sentido de inflar um ambiente político beligerante, já que lhes falta a coragem de propor mudanças objetivas -em favor da municipalidade. 

É o que tenho dito, devemos ficar atentos, pois podem estar forçando uma candidatura, quando na verdade o que se quer é aplicar um cavalo de tróia no processo eleitoral. Vai saber... 

Reflitam!

É o jogo

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09h02min.     -        adelsonpimenta@ig.com.br