O CAOS URBANO

Olá, bom dia!
Olha, tendo por referência uma postagem no facebook feita pelo amigo jornalista REGINALDO PUPO, dei uma lida na matéria do 'Estadão' (16/07), sob o título: _"Tapumes e 3h de trabalho: Maresias ganha dois barracos em favela por semana".  Vou destacar breves trechos, e comentar o teor da reportagem:
(I)
Não muito longe das mansões milionárias à beira-mar, cerca de 4 mil pessoas se aglomeram em duas favelas localizadas na Praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. A situação não é diferente nas demais praias do município, como Juqueí, Barra do Saí, Boiçucanga e Camburi, entre outras. 
(II)
O surgimento também desenfreado de centenas de condomínios de luxo é o que atrai a mão de obra da construção civil.

Noutra matéria, que dá sequência ao assunto, sob o título: _"Secretário vê crime organizado ambiental", recorto também alguns destaques:
(I)
O secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Hipólito do Rego, afirma que existe um "crime organizado ambiental" em São Sebastião, responsável pelas invasões em áreas que, teoricamente, deveriam ser protegidas. "O loteador clandestino é o nosso câncer. Ele é quem controla, explora e indica os locais a serem ocupados", explica.
(II)
O tenente Marco Aurélio Ribeiro da Silva, comandante interino da Polícia Ambiental no litoral norte, afirma que a corporação também fiscaliza a área constantemente. Mas, segundo ele, a maioria dos casos se refere a ocupações irregulares sem restrições ambientais. "

OPINIÃO
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O grande mercado imobiliário, o da construção civil, entidades como o Crea, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos, o Estado -por meio de seu aparelho policial, os órgãos de fiscalização ambiental de todos os entes federados, o MP, o Governo e a sociedade precisam se unir em busca de soluções emergenciais para casos como este. Não creio que a busca por supostos culpados resolva. É hora sim de botar a bola no chão e conversar para que o time entre unido em campo com ações efetivas, com soluções. Não cabe tergiversações ou a conversa de que 'essa bola não está comigo'. Ou se prepara uma Força-Tarefa, que consista em corrigir os problemas, sanar os passivos, dar suporte social às famílias, e proceder com as medidas jurídicas e urbanísticas necessárias, ou então o que já é problemático pode se tornar incontrolável -e ainda mais custoso ao bolso do contribuinte. Há muitas perguntas por trás dessas invasões, e a conversa precisa ser exercida entre todos os atores envolvidos, urgentemente. Tornarei a falar sobre este assunto. Opiniões podem ser enviadas para meu e-mail.
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01h40min.        -         adelsonpimenta@ig.com.br 

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