EMPRESAS E UNIÃO NÃO ABREM MÃO DO DINDIM


A matéria do jornal 'Brasil Econômicosobre essa disputa entre empresas do setor petrolífero vs Governo federal, deve ser lida e compreendida com a devida atenção. Nem tudo o que reluz é ouro. A partir do relatório dos royalties do petróleo, elaborado pelo deputado federal FERNANDO JORDÃO (PMDB/RJ), em consenso com os governadores do Rio e do Espírito Santo, o cenário dessa discussão ganhou novos contornos, em Brasília. Mas, com a primeira análise do Ministério da fazenda de mexer no lucro das grandes empresas do setor, o clima ebuliu de vez. No fundo, 3 partes não aceitam as "perdas" de maneira alguma, digamos assim. 
São elas: 
a) os Estados e municípios que hoje recebem os royalties do petróleo. Já se dispuseram a confabular pelo Pré-Sal, mas sem mexer no atual modelo em exploração; 
b) A União, que fica com a maior fatia sozinha, não aceita tirar nada do seu para a compensação aos demais sem ferir os atuais recebedores, logo, procura alternativas;
c) As empresas que lucram altíssimo com os serviços de exploração já batem tambor e alegam que se mexer em seus lucros o "negócio" passa a ser inviável e "abre precedentes perigosos internacionalmente por quebra de contratos".
Enfim, a sanha é essa, enquanto outras entidades, puxadas pela CNM fazem força para que o veto do ex-presidente LULA seja posto à prova, e sabe que cairá. A meu ver, está tudo muito nebuloso, e tudo isso por conta de uma expertise do ex-deputado ÍBSEN, e pela máquina pública federal, que está pesada com a companheirada -e que não abre mão sequer de uns trocadinhos para resolver logo essa questão. A pressão é forte e há uma leitura de que os riscos de haver prejuízos aos cofres públicos dos municípios como São Sebastião não estão afastados. Há, porém, outras leituras contrárias a esta, e por isso creio que este debate deveria ser puxado pela Câmara Municipal. Eis uma sugestão. De olho neles!
É o jogo.
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14h45min.        -         adelsonpimenta@ig.com.br

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