O CENÁRIO ESTÁ UM BALAIO DE GATOS...
Há algumas possíveis mexidas nos partidos políticos em São Sebastião que me levam a refletir um pouco mais sobre as variantes desse processo, neste caso em específico, por envolver mandatários. A vereadora SOLANGE está de malas prontas saindo do PPS para provavelmente ir para o PSD; o vereador CORINGA também já jogou a mochila nas costas e desembarcará do DEM rumo ao PSD. O vereador REIS, especula-se estar avaliando sua saída do PSB com destino ao PTN, salvo engano. E o vereador ARTUR BALUTI -idem. No caso da vereadora SOLANGE, que também deverá assumir uma secretaria no governo, deverá ser dada posse ao seu suplente, o amigo DALTON que, por sua vez, também estuda por qual legenda deverá se lançar à vereança no ano que vem, mas, caso assuma o mandato, ficará atrelado ao seu atual partido e, caso saia, deverá perder a condição da suplência. O vereador MARCO TENÓRIO também deverá pegar seu banquinho no PMDB e sair de fininho para outra legenda, ainda incerta.
O ex-prefeito JUAN GARCIA, por sua vez, enfrenta o dissabor de perdas consideráveis, caso essa equação toda se consolide, por que SOLANGE e REIS são simplesmente os dois vereadores mais bem votados nas últimas eleições, e o TENÓRIO já anunciou publicamente -na tribuna da Câmara- (por óbvio) não ter aprovado a forma como o grupo do ex-prefeito tomou o seu partido. Há várias leituras possíveis de serem feitas nestes casos. Para adiantar o expediente, há ainda a pretensão eletiva à majoritária do PDT, com o vereador PH. Aliás, quanto a essa questão de disputa pela prefeitura, especula-se que o vereador ARTUR BALUTI também venha à apresentar-se.
Ainda nessa mistura louca de fatores que, mesmo distintos, dialogam entre si, está a Proposta de Emenda a Lei Orgânica, que foi lida na última Sessão, salvo engano, com 4 assinaturas de vereadores determinando 11 cadeiras representativas para a próxima legislatura. Caso essa medida prevaleça na votação em plenário, outros partidos que pretendem disputar a majoritária mas que não dispõem hoje de mandato no Legislativo, como os casos de PSoL, PSDB, PT, e PCdoB, deverão enfrentar problemas sérios na proporcionalidade para alcançar o quociente eleitoral. Ainda que consideremos a possibilidade das coligações, estas terão que compreender a condição majoritária; logo, das duas uma: tem partido que vai de "puro sangue", ou terá de abrir mão do anel para não perder o dedo.
No caso do PV, onde está outra liderança importante do cenário, o vice-prefeito WAGNER TEIXEIRA, pelo que soube, a formação de um time competitivo para a vereança foi definido como prioridade, e no que tange à majoritária, o diálogo continua governista, como não haveria de ser diferente disso. O Prefeito da cidade, ERNANE PRIMAZZI, que tem a caneta com mais tinta nesse processo, segundo soube, está dedicando esses dias finais antes do prazo de entrega ao TRE das filiações, a ampliar seu leque de apoiadores e potenciais candidatos á vereança, além de ter arregimentado outros partidos para sua base de coalizão.
Por fim, há alguns partidos que estão sendo constituídos com nominatas já comprometidas politicamente com alguns pretendentes à majoritária, como é o caso do PSL, só para citar um exemplo. Mas, há casos como o PHS, que está sendo costurado pelo amigo DIOGO, mas desatrelado -em tese- de uma pretensão eletiva maior, por hora, e ainda está sob a sombra de ações intervencionistas de militâncias contrárias; neste caso, é um olho no peixe e outro no gato. Portanto, há muita coisa acontecendo e outras por acontecer que deixam o cenário completamente vulnerável e incerto.
É o jogo!
-
14h30min. - adelsonpimenta@ig.com.br