O SILÊNCIO TUCANO
O PSDB de São Sebastião caminha para sacramentar a pretensa candidatura do debutante em eleições majoritárias, FELIPE AUGUSTO (genro do prefeito de Caraguá). Até aí nada demais. O que eu não tenho visto é a contribuição deste rapaz ou de seu partido nas discussões públicas efetivas sobre assuntos postos de interesse da coletividade, e isso é de se estranhar. Ora, para quem tanto quer, algo tem que apresentar. O silêncio tucano pode ser lido por vários ângulos -e me aterei ao que considero o principal, qual seja, a falta de propostas efetivas para a cidade. Não estou tratando das questões eleitorais, pois este não é um ano para tal, mas estou falando de sua militãncia efetiva pelas causas da municipalidade. Do PSDB e seu pretenso candidato não tenho visto qualquer argumentação sólida quanto as muitas agendas públicas em discussão, não tenho percebido suas inserções nos debates pela formulação do orçamento municipal, não tenho assisitido suas intervenções propositivas e críticas na elaboração do Plano Diretor Municipal, não tenho ouvido falar de suas sugestões pelo aperfeiçõamento das políticas públicas para questões que precisam de soluções imediatas como é o caso dos resíduos sólidos, não tenho sequer tido a oportunidade de conhecer sua luta pela defesa das regras de distribuição dos royalties do petróleo, enfim. Pelo que soube, FELIPE AUGUSTO já se antecipa no nepotismo pela própria agremiação quando dispõe o nome de sua esposa para presidir o PSDB mulher. Sua imagem está atrelada ao agora empresário (ex-vereador) MARCO LEOPOLDINO, contra o qual pesa o dissabor da inelegibilidade por conta de suas gestões frente a Câmara Municipal. A aposta do partido é de alto risco, pois pode-se estar criando um "produto" pelo qual ao abrir o frasco (campanha e debates) se conheça o vzio de conteúdo. Agora, pelo que soube, há fricção de LEOPOLDINO (contra o qual soube que os contratos de sua(s) empresa(s) será(ão) levantado(s) pelo grupo da hipotética "oposição" para a compreensão das bases em que esta aproximação ente os atores se deu. Outro fator de relevante importância é o fato de parte da cúpula de uma grande denominação evangélica ter declinado apoio às pretensões do tucano em período tão distante do pleito, mesmo percebendo que isso pode gerar desconforto tamanho pela imposição capaz de provocar cisões internas -como já ocorreu em passado recente, por equívocos na condução do processo. Não há pretensões sem face, nem passará desapercebido o fato de não se propor nada para melhorar o município, deixando apenas para formular uma bula remediadora em período eleitoral. É preciso mostrar a cara e as cobranças hão de vir. O silêncio tucano pode vir a ser rompido pelas amostras grátis de muita coisa capaz de abalar profundamente tais pretensões, que ainda pode não ter sido trazido à luz -mas o será pela hipotética oposição. É o que soube.
É o jogo!
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