NAVAL SUMMIT 2011 - 1° PAINEL

Olá, boa noite.
Acabo de chegar do grande evento 'Naval Summit 2011', realizado pela International Business Communications-IBC, previsto para 2 dias, sendo o de hoje (que findou há pouco) -finalizando amanhã (23), no Windsor Barra Hotel. 
No 1° Painel  
Tema:_ ("O retrato atual da Indústria Naval no Brasil: veja o que esse mercado está vivenciando no momento e quais são os planos futuros"), falou o SÉRGIO LEAL (Secretário Executivo do Sinaval). Logo em seguida o assunto foi 'Aço Nacional - A Ação da Usiminas para a Indústria Naval no Brasil', com a palestra de SÉRGIO LEITE (Vice-Presidente de Siderurgia Usiminas S/A). Outra a ocupar o microfone foi a MICHELLE MAXIMIANO STEENHAGEN (Especialista em Regulação de Petróleo, Gás Natual e Biocombustíveis -ANP), falando sobre "A Regulação de Conteúdo Local: Desafios e Oportunidades". O fechamento deste painel ficou por conta de ROBERTO AZEVEDO DE OLIVEIRA MAGALHÃES (Superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo-ONIP). 

Pois bem, neste Painel eu soube, entre diversas outras informações, que 13% de navios de apoio marítimo do mundo são construídos no Brasil; soube ainda que a Indústria Naval brasileira consome 570 mil toneladas/ano de aço, caminhando para 1,2 milhão de tonelada; ainda que a NR 34 já está servindo de base para outros países e para a OIT. Esse mercado é poderosíssimo -e cresce. A Usiminas, por exemplo, foi a 3° empresa privada que mais investiu em 2010, e que o Brasil é o 9° produtor mundial de aço bruto -com o país consumindo 75% de toda a produção na América Latina. Uma denúncia do Vice-Presidente da Usiminas foi a de que empresas de outros países concorrentes estão praticando dumping (signif._a moeda é desvalorizada artificialmente pelos países numa prática comercial de redução dos seus preços para venderem no comércio exterior, afim de não desequilibrar sua balança comercial). A Usiminas abastece hoje de 30% a 50% do aço consumido na Ind. Naval do Brasil, e abriu uma filial em Cubatão/SP. O Sinaval alerta que o grande gargalo desse mercado expansionista é a falta da mão-de-obra qualificada. Segundo o SÉRGIO (Sinaval) com a construção dos 4 novos estaleiros -em curso- os atuais 50 mil empregos no setor saltarão para a 90 mil a 100 mil, e há carências. Ele disse que, quanto menor for a escolaridade, pior. Ele citou, por exemplo, instalações de novos estaleiros que estão em conjunto com ações de parceria com governos estaduais e municipais para alfabetizar e qualificar a mão-de-obra. Mas, sem dúvida, a coqueluche do Painel foi a discussão em torno da política Contratual de Conteúdo Local. O papo é extenso e merece um capítulo à parte. Em outra posgtagem farei um resumo do 2° Painel. Aos poucos vou escrevendo mais acerca do assunto -a prosa é espichada.
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21h16min.         -          adelsonpimenta@ig.com.br

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