QUANDO O DISCURSO É A FORCA

Definitivamente o vereador ARTUR BALUT (Presidente da Câmara de São Sebastião), debutante no mandato, vai aprendendo que seu discurso é a sua forca. Não precisa esforço de memória nem leitura especializada para saber que o próprio vereador foi quem cunhou publicamente a idéia de que não gastar os recursos do duodécimo orçamentário -e devolver "sobras" para o Executivo, numa investida mais de marketing que qualquer outra coisa que -deve ter sido instruído- lhe conferiria a estampa de "bom gestor", seria o mais apropriado politicamente -talvez para suas pretensões eletivas futuras. Desde há muito que ARTUR fala em números, nunca inferiores a R$ 3 milhões -em devolução. Pois bem, para fazer render essa bagatela teve que comprometer a estrutura de trabalho dos vereadores -e estes reagiram na medida proposta pelo próprio Presidente, assinando Emendas sobre os recursos do duodécimo orçamentário, direcionando-as para investimentos do Executivo. Uma verdadeira cama-de-gato no Presidente. Numa das etapas das oitivas públicas pelo aumento de cadeiras na próxima legislatura, realizada no Teatro Municipal, eu fui claro em minha participação social no microfone quando expus a forma como eu entendo que o duodécimo deve servir para que se tenha um Legislativo com qualidade. Como me disse um vereador do 'G7', "a opção muquirana na gestão desses recursos, não resolve". ARTUR falava em devolver R$ 3 milhões, e as Emendas dos vereadores foram buscar esse montante. Noves fora, forca. Particularmente, creio ser ilegal a medida proposta pelo chamado 'G7' e aprovada pelos vereadores (sob força de uma liminar judicial) na Sessão Legislativa de ontem (20), que inclusive não contou com a presença do Presidente fujão. Aliás, segundo a rádio cochicholo do poder, ARTUR já teria fumado o cachimbo da paz na sala do alcaide, quando teria pedido arrego -via 'G7'.
É o jogo!
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02h16min.          -           adelsonpimenta@ig.com.br

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