OPOSIÇÃO, NÃO A HIPOTÉTICA

O eleitor...
Sempre ele!
Os critérios de avaliação na decisão do voto são sempre muito subjetivos, já que a questão emocional costuma superar a razão. Mas, a cada pleito eleitoral temos um novo aprendizado, o processo instrui. Dessa forma, creio energicamente que os grups políticos estejam apostando muito alto no equívoco. Salvaguardando as devidas -e muitas- diferenças entre o cenário geopolítico mundial analisado friamente pelo escritor, cineasta e ativista paquistanês TARAQ ALI, em entrevista exclusiva a revista 'Retrato do Brasil' (dez/2011), quando responde sobre a possível influência da Irmandade Mulçumana para disseminar sua força e criar redes em outras partes do mundo árabe, entre outras palavras de uma análise muito mais complexa, ele diz:_"Não existe um grande partido socialista, ou marxista, ou de esquerda. Existem pequenos grupos e essa é a situação em todo o mundo árabe"; pois então, subtraindo -como disse- as diferenças de causas, que são inenarráveis, tomo o conceito da observação descrita como um exemplo. Em São Sebastião/SP, a despeito de não haver partidos políticos orgânicos, com ampla luta pelas causas ideológicas e pragmáticas, pela formação de novas lideranças políticas, pela cultura de reprodução de conhecimento e promoção dos debates que de fato interessam à coletividade, pelo estímulo ao surgimento de novos quadros, enfim, o que se tem visto são "pequenos grupos", (ajuntamentos extemporâneos e descontextualizados), em busca e/ou em torno do poder. Mas creio, honestamente, que essa hipotética oposição ao governo, (seja ela, a oposição; e ele, o governo, quais forem), não vá longe, caso não altere sua rota de atuação política. Ou muda a forma de se patrocinar as discussões nesse sentido, ou a sociedade vai se aperfeiçoando em exigir mais qualidade -por conta própria; ou seja, aguçando o critério da razão na subjetividade da escolha pelo voto de representatividade política. O país passa por essa questão tão crucial também, é um estrato da nossa matriz política de hoje, infelizmente. O país que supera "economicamente" a França, mas distribui tão mal as oportunidades e suas riquezas, que todos os nossos outros indicadores sociais nos envergonham. É preciso reflexões sobre o assunto. O eleitor, sempre ele...
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15h44min.          -        adelsonpimenta@ig.com.br

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