PRETENSOS CANDIDATOS DEBATEM OS ROYALTIES

Olá,
Na postagem que antecede a esta, sob o título:_("Royalties: Mobilização do Litoral Norte"), quando distribuída pelos grupos de discussão do facebook, gerou interessantes participações, entre as quais, destaco um pequeno trecho do debate em que se envolveram dois pretensos candidatos à prefeitura da cidade, sendo o pedetista PAULO HENRIQUE -o "PH", e o petista FERNANDO PUGA. Vou tomar a liberdade de reproduzir um breve trecho do debate para que todos acompanhem:

Eu, ADELSON PIMENTA:_
À título de ilustração, o Prefeito Riverton (Macaé) falou um pouquinho sobre os impactos que sua cidade sofreu e continua sofrendo com a questão desse mercado, de maneira que os royalties lhe ajudam a investir na contenção dos problemas. No que tange ao crescimento, alguns dados, tais como:_42 mil veículos/dia circulam pela cidade; com a proibição da entrada de Vans na região central da cidade, a circulação de ônibus saiu de 55 para 200/dia; sua gestão herdou Macaé entre as 5 cidades mais violentas do país; foi lá também onde foi implantado a 1° UPP do interior pelo Governo do Estado; são 14 empreendimentos imobiliários 'Minha Casa Minha Vida'; são 2 Hospitais públicos, sendo que um recebe 40% de seus recursos pelos cofres da Prefeitura, e o outro 60%; houve investimento num moderno sistema de engenharia de bombeamento contra alagamentos, enfim, em 5 anos a cidade cresceu de 160 mil para 230 mil pessoas, e mais uma quantidade em torno de 70 mil pessoas que circula em busca de oportunidades. Os impactos existem e são muitos, pois há expectativas demais em torno desse mercado. Com os royalties do petróleo, o Prefeito consegue ir aplicando políticas públicas de ação para organização desse terrível impacto. A perda estimada de recursos para São Sebastião, numa eventual derrota dessa matéria no Congresso Nacional, segundo cálculos apresentados pela Abramt, será de R$ 55 milhões em 8 anos, uma perda considerável para a economia do município. Vale lembrar que há investimentos previstos pela ampliação do Terminal de descarga nda Petrobras, como pela ampliação do porto, entre outros; ou seja, o progresso é inevitável, já a organização da cidade depende de políticas públicas inteligentes e investimentos, que são retirados em boa parte dos royalties do petróleo. Essa exposição foi apresentada lá pelo Prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi. Foi um evento que ficou marcado pela socialização de informes que a maioria das pessoas ainda não dispõe. Mobilizar é preciso, mas a compreensão dos fatos deve ser antecipada. É uma causa importante para a região do Litoral Norte.

FERNANDO PUGA:_
 Adelson Pimenta, estive no Teatro e deu para perceber que tanto o Pref. de Macaé quanto o de São Sebastião não tem claro que a verba oriunda dos Royalties é específica para investimento. O Prefeito de Sâo Sebastião não conseguiu justificar o que faz com o dinheiro, e ainda disse que é com este dinheiro que consegue por exemplo dar aumentos e benefícios ao funcionalismo, o que é ilegal. Mas confesso que me frustrei, o Prefeito não definiu estratégia alguma de enfrentamento ou mobilização para a questão, achei a reunião positiva para esclarecimento geral, mas pobre em estratégia, pobre em termos de força política, ela certamente não consagrou como um marco em nada, o resultado efetivo no curto, médio ou longo prazo é nenhum. Mas valeu pela tentativa, no que tange aos nossos representantes (PT do Estado), estão mobilizados na solução que nos beneficie. Tenho conversado com Carlinhos de Almeida, João Paulo Cunha, Edinho, Marco Aurélio e Telma de Souza, e todos eles tem posição clara na defesa de nosso Estado e nosso Município.

PAULO HENRIQUE/ "PH":_
Fiz um levantamento e constatei que São Sebastião recebeu de janeiro de 2009 até o presente momento a quantia de R$ 174.253.810,83 referente a compensação financeira dos royalties do petróleo. Seria interessante realizar uma audiência pública de prestação de contas demonstrando onde foram aplicados esses recursos.

Eu, ADELSON PIMENTA:_
Fernando Puga, considerei o evento importante no sentido de socializar os informes quanto a tramitação da matéria, suas possibilidades e a necessidade de mobilização popular como instrumento de pressão política, além da articulação de cada um de nós junto aos parlamentares cobrando um posicionamento acerca do assunto. Lastima profundamente a ausência dos demais prefeitos da região, o que enseja falta de união nessa luta -o que acaba enfraquecendo o movimento. Há que se avançar e muito nesse sentido, pois as disputas eleitorais não podem contaminar a luta por agendas em comum, regionais. É um amadurecimento que precisa acontecer com nossos atores políticos. No que se refere ao fato de que alguns deputados ba bancada paulista já terem se posicionado -isso é ótimo. Estou engajado nessa luta também, contem comigo.
Paulo Henrique PH, três coisas importantes à serem registradas quanto a essa fonte de receita: a) não é um tributo, e sim uma compensação; b) não é estimada em receitas capitais, e sim em receita corrente, c) a lei determina algumas coisas que não podem ser feitas com esses recursos, mas não é específica quanto a sua aplicação, infelizmente. Dessa forma, entendo que a fiscalização e o controle social sobre esses e todos os outros recursos públicos é algo preponderante. Todavia, se o amigo me permite sugerir, penso que deveria ser exigida uma Prestação de Contas de toda a sua série história, desde a seu primeiro recebimento pelo município. Creio ser uma medida saudável e oportuna, com certeza. De qualquer sorte, é fundamental que se exija dos deputados federais duas coisas:_a) que votem em favor da manutenção do veto do ex-presidente Lula, isso incide em ser contrário a última de tantas propostas do congresso, a que foi apresentada pelo senador Vital do Rêgo; b) que esses mesmos deputados exerçam o mandato com a mesma intensidade e responsabilidade que você, neste caso, exigindo do Governo Federal uma rigorosa Prestação de contas sobre os recursos orinundos dessa mesma fonte. Vale lembrar que a União fica com a maior fatia. Por fim, cabe oficiar o Governo do Estado, no sentido de cobrar respostas quanto a aplicação desses recursos, seu devido planejamento paraa nossa região, já que é por meio do litoral norte e da Baixada santista que tais recursos tornaram-se possíveis de se chegar aos cofres do Estado. Tudo isso, dileto amigo, à título de sugestão. lembre-se, sou apenas um modesto blogueiro -e nada mais. Espero ter contribuído com a discussão. Abraço.

Não deixem de acompanhar esses diálogos, pois eles servem para mostrar como pensam os pretensos candidatos ao cargo majoritário de nosso município. Exceto eu, não sou candidato a nada -a não ser para continuar escrevendo livremente meus pensamentos neste espaço.
É o jogo!
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01h07min.        -         adelsonpimenta@ig.com.br

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