UMA LEITURA SOBRE O MAPA ELEITORAL



As fotos podem ser ampliadas para serem melhor vizualisadas, 
basta clicar sobre elas. 

Figuras ilustrativas feitas pelo analista e blogueiro VITÓRIO PAPINI (blog) e tomadas por empréstimo para este blog. Vários dados são curiosos aqui e não só podem como devem estar sendo levados em consideração pelos estrategistas políticos de cada grupo concorrente. De minha parte, vou tecer alguns breves comentários -e só. Por exemplo, está provado que não há mais uma só concentração de força de votos, já que a Topolândia (Região Central) continua sendo o bairro com mais eleitores, mas Boiçucanga (Costa Sul) mostra que a eleição passa por lá também, e a Enseada (Costa Norte) não pode jamais ser considerada menos importante neste tabuleiro. Pois bem, o desafio está em fazer com que o discurso político se encaixe na vontade do coletivo de cada local, adequados as suas especificidades. Embora eu careça de uma análise mais detalhada feita pelo IBGE, por exemplo, arrisco em palpitar -baseado na ilustração analítica do competente Papini- que na Topolândia esteja o maior fluxo migratório de outros estados do país, logo, uma cultura bastante diversa, e o bairro, mesmo tendo crescido mais na primeira década analisada que na segunda, em ambas demonstrou grande projeção de acolhimento migratório, sendo que parte respeitável desse contiongente é de mão-de-bra para a construção civil e, consequentemente qualificada, para outras frentes de produção. No que se refere a Costa Sul, de certa forma, esse crescimento populacional se deu na mesma medida em que cresceu a quantidade de imóveis habitados ou de veraneio, podendo ser uma parcela considerável desse fluxo migratório - oriundo das oportunidades de trabalho que esse mercado turístico tem oferecido e seus serviços correlatos que, ao contrário da Topolândia, cresceu mais na segunda década apresentada que na primeira. A Costa Norte mantém uma faixa de crescimento populacional (eleitorado é tirado por esta média também, mesmo não sendo a figura apresentada na foto-imagem), num mesmo ritmo, assim como o Centro. Esse eleitorado é de exigências distintas e bastante complexas, recorrendo a questões urbanísticas, mas com forte apelo social também. Ou seja, os temas estruturais comporão a agenda de debates dos pretensos candidatos, mas há outros fatores e indicadores que precisam ser considerados. Como se vê, na maior parte dos casos, será possível ouvir discursos de palanques muito distintos pelos candidatos quando se apresentarem em cada uma dessas regiões. É óbvio que esta é uma singela leitura sobre este mapa eleitoral, quando cabem outras -que inclusive ajudem a aperfeiçoar a essência desta prosa -basta enviar pelo e-mail.
É o jogo!
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12h35min.         -         adelsonpimenta@ig.com.br

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