PROPESCAR FALA
RESPOSTA INSTITUCIONAL
Ref. postagem feita neste blog em 23/02/12
(Por e-mail)
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Com relação a matéria 'No limite
da irresponsabilidade', que fala sobre a pesca, não deve ser considerada
totalmente a posição da Oceanógrafa Sylvia Earle, a mesma afirma na matéria que
somente 5% dos Oceanos foram devidamente mapeados, portanto se desconhece os
outros 95%.
NO BALANÇO DO MAR.
Estranhamente a pesquisadora
apresenta informe de captura de tartarugas, mas não informa que existe
legislação que determina a instalação de equipamentos nas redes para proteção
da espécie, onde existe incidência da mesma.
TECNOLOGIA AO MAR.
No mundo, todo os setores
envolvidos tecnologicamente e obviamente na pesca não seria diferente, com a
chegada dos GPS, Sonar, Radar e Rádios Transmissores, que além de auxiliarem na
navegação e procura do Pescado, servem também
de garantia e segurança da vida humana. Além de ignorar os instrumentos
criados através de legislações por pesquisadores, grupo de trabalhos e
Governos, com o objetivo de preservar as espécies e aumentar a produção,
instrumentos como:
· > Áreas de Preservação ambiental
· >
Áreas de exclusão petrolíferas
· >
Tamanho mínimo de malha a ser usado na atividade
· > Período de defeso para reprodução
· >
Período de defeso para recrutamento
· >
Tamanho mínimo para captura das espécies
· > Limitação de barcos para captura por espécies
· > A não emissão de novas licenças para espécies
controladas.
PESQUISAS
Gostaria de lembrar um fato
anunciado pelo IBAMA no ano de 1999, onde indicava que as safras dos anos
seguintes não passariam de 5.000 Toneladas, e que se deveria interromper a
atividade da frota industrial por uns três
anos, isso não ocorreu, tendo em vista que no ano seguinte houve um
aumento de produção para 25.000 Toneladas, deixando os pesquisadores sem
resposta para o assunto. Tese defendida, quanto a
Oceanógrafa Sylvia, informa que faltam pesquisas para 95% dos Oceanos.
ABUNDANCIA FALSA
É importante destacar o que
afirma o pesquisador Roberto Graça Lopes, que de 1.300 espécies conhecidas,
somente 19 estão ameaçadas, ou seja, menos de 2% das espécies.
MENOS PEIXE MAIS PESCA
Existe a preocupação do setor
pesqueiro nacional com a manutenção dos estoques pesqueiros, para tanto, há
grupos de trabalhos e observadores de bordo, propondo ajustes nas legislações. O que nos causa estranheza, é a
afirmação da Oceanógrafa Sylvia Earle de propor de forma radical, o fim da
pesca industrial, querendo ignorar todos os demais fatores que contribuem para
a degradação do meio ambiente:
·
> Construções irregulares em costeiras e praias
·
> Aterros de manguesais
·
> Vazamentos causados pelas industrias do petróleo
·
> Troca de água de Lastros de navios
·
> E a falta de saneamento básico nas cidades,
levando ao mar o esgoto sem tratamento.
Julio Magno Ramos.
Dir.Secretário da Propescar
(Cooperativa dos Produtores de Pesca de Angra dos Reis).
(Cooperativa dos Produtores de Pesca de Angra dos Reis).
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