SILÊNCIO DOS EXONERADOS E DOS QUE SOFRERAM BAIXAS
O Presidente da Câmara de São Sebastião, ARTUR BALUT, segundo soube, numa decisão autoritária e unilateral, após ter cometido falhas políticas e administrativas incessantes em sua gestão a frente do Legislativo, exonerou diversos assessores parlamentares, entre os quais, chefes de gabinetes. A medida, embora se pareça simpática aos olhos da sociedade - que habitualmente não compreende ou não aceita a forma como os cargos comissionados são preenchidos, não reflete uma ação planejada. Não posso assegurar, mas estima-se algo em torno de 42 pessoas demitidas. Com isso, não nos esqueçamos, serão pagas novas indenizações trabalhistas - e isso ocorre pouco tempo depois de tamanha polêmica criada com o pagamento de algumas indenizações no fim do ano, com a bola levantada pelo Vereador MAURÍCIO BARDUSCO. A falta de habilidade nas negociações com o Executivo no que se refere ao repasse do duodécimo orçamentário, trouxe prejuízos sérios a estratégia de ARTUR de se vender na mídia como um grande gestor da Casa. Sua movimentação eleitoral também se mostrou equivocada, no mínimo, já que a sociedade ficou sem o seu direito de conhecer a deliberação dos parlamentares sobre as Contas do ex-prefeito JUAN GARCIA - a quem ARTUR declinou apoio, após ter peregrinado pelo ninho tucano em busca de abrigo na legenda majoritária. Como o PR, seu partido, lhe sonegou apoio na tentativa pela reeleição, ele declinou de sua candidatura e, noves fora, foi à forra com os Vereadores demitindo seus assessores. Não nos esqueçamos que uma parte desses edis ingressaram judicialmente contra a decisão do Presidente ARTUR de não permitir que estes apresentassem suas Emendas ao duodécimo. Ganharam na Justiça e ARTUR se ausentou no dia dessa votação. ARTUR, pelo jeito, cortou na própria carne mandando alguns dos seus e teria pressionado os Vereadores para escolha de sofia, que seria entre assessores do gabinete ou a chefia destes. Interessante ver que os assessores e chefes de gabinete se permitem a um obsequioso e estranho silêncio, assim como tem falado pouco ou quase nada os Vereadores que sofreram as baixas. E aí, o que será que acontece nisso tudo?
É o jogo.
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