SÃO SEBASTIÃO/SP LIDERA GERAÇÃO DE EMPREGOS NA REGIÃO

Li a matéria de hoje do jornal 'Imprensa Livre', escrita pelo jornalista Acácio, que também é locutor na rádio Morada do Sol, e é ex-diretor de comunicação do governo de Juan Garcia em São Sebastião/SP, e me confesso impressionado com o contorcionismo jornalístico que o rapaz empreendeu na redação da matéria - para falar o fator mais positivo da questão abordada em relação ao emprego. 

Bem, vamos aos fatos:

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O título providenciado pelo jornal é este: "Desemprego em Caraguá e Ubatuba impulsiona saldo negativo de 238 vagas na região", quando poderia ser mais otimista, talvez assim: "São Sebastião lidera as estatísticas de geração de emprego na região", não que isso não tenha sido objeto da matéria, seria impossível não sê-lo, afinal, foi por conta da boa média da cidade sebastianense que os índices da região não despencaram de forma mais assustadora; o fato é que, a despeito da importância deste informe, o jornalista só o colocou no 9° parágrafo de sua matéria, ou seja, tentou vencer o leitor pelo cansaço com a negatividade e o contorcionismo e, não tendo outro jeito, soltou uma breve linha já no fim do texto.

Não é uma conta qualquer, não só em abril, como no acumulado dos últimos 12 meses, tomando por base os dados divulgados esta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), São Sebastião lidera na geração de emprego. No quadro demonstrativo abaixo, que ilustra esta observação analítica, dá para se ter uma ideia melhor:

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Em abril a evolução real do número de empregados formais apontou São Sebastião à frente, com a evolução de 160 postos na base de empregos formais (714 admitidos e 554 demitidos). Em segundo lugar na região, também em abril, está Ilhabela, com crescimento de 28 empregos ( 241 admitidos e 213 demitidos). Ubatuba teve dados negativos na base de empregos formais, com redução de 25 postos (460 admitidos e 485 demitidos), enquanto Caraguatatuba teve o desempenho negativo da diminuição de 401 postos na base de empregos formais em abril (746 admitidos e 1147 demitidos). Não é tão difícil assim falar a coisa pelo modo certo.

São Sebastião, empreendeu uma política fiscal que estimulou o trabalhador autônomo a buscar sua regularização, sem as conhecidas e reclamadas perseguições políticas de outrora, e, perceptivelmente, nos setores da indústria de promoção mecânica, petrolífera e de transformação cresceu 27,42%, e no da construção civil, que registrou saldo positivo de 25,64%, e manteve sua linha de ascendência. São setores que se vê a olhos nus e estatisticamente o quão importantes são e se mantém para a economia local e regional. Por fim, fica a certeza de que os dados oficiais sobre o emprego, assim como no caso da saúde pública, desmontam toda a estrutura crítica que os opositores políticos do governo tentam nos forçar crer, via redes sociais. É isto. 

Espero ter contribuído.

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21h21min.     -     adelsonpimenta@ig.com.br