SÃO SEBASTIÃO: JUAN NÃO CONVENCE A JUSTIÇA
Há pouco, publiquei em minha página no Facebook:
Não está fácil pra ninguém.
O Juiz da 2° Vara Cívil de São Sebastião-SP, Guilherme Kirschner, negou o pedido do médico e servidor do Município, o ex-prefeito da cidade, Dr. Juan Garcia, em que pedia sua reintegração imediata ao serviço público municipal. Por meio de 2 procedimentos administrativos - deliberados por uma Comissão de Sindicância, realizada pela Prefeitura de São Sebastião, ele foi exonerado dos quadros municipais "à bem do serviço público". Juan alegava cerceamento de defesa e coisa e tal, impetrando dois mandados de segurança. O Juiz negou um, restando o outro - que aguarda a Decisão judicial. Ambos foram previamente submetidos à análise do Ministério Público do Estado de São Paulo (OFICIAL).
Falarei acerca disso em meu blog.
O Juiz da 2° Vara Cívil de São Sebastião-SP, Guilherme Kirschner, negou o pedido do médico e servidor do Município, o ex-prefeito da cidade, Dr. Juan Garcia, em que pedia sua reintegração imediata ao serviço público municipal. Por meio de 2 procedimentos administrativos - deliberados por uma Comissão de Sindicância, realizada pela Prefeitura de São Sebastião, ele foi exonerado dos quadros municipais "à bem do serviço público". Juan alegava cerceamento de defesa e coisa e tal, impetrando dois mandados de segurança. O Juiz negou um, restando o outro - que aguarda a Decisão judicial. Ambos foram previamente submetidos à análise do Ministério Público do Estado de São Paulo (OFICIAL).
Falarei acerca disso em meu blog.
Cópia da Página Oficial da Justiça
10/09/2013 16:47:45
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OPINIÃO
O Juiz diz em certo trecho de sua Decisão: "O impetrante é useiro e vezeiro em dificultar as citações, intimações e notificações, tanto que recentemente houve grandes dificuldades em notifica-lo em procedimento eleitoral, só tendo sido o ato efetivado após a advertência que a notificação se faria por hora certa." Em minha modesta leitura, isso desfaz o conjunto de argumentos do ex-prefeito de que teria tido seu direito de defesa negado, conforme matéria em jornal local, recentemente. Bem, mas isso não é problema meu, é dele.
O que de fato quero trazer à luz das reflexões é sobre a construção de um novo cenário político na cidade. Juan, não obstante os fatos mais recentes, também teve suas Contas Eleitorais rejeitadas pela Justiça Eleitoral. Para tudo ainda cabe recurso, mas, indubitavelmente, isso mexe com o consciente crítico da cidade. Tenho reiteradas vezes dito que não se trata de uma figura qualquer, mas de um homem público com interesses eleitorais diretos na cidade. É de sua autoria política, por exemplo, a investida pela judicialização do resultado das urnas da última eleição municipal, e isso também foi abordado no início dessa Decisão do Juiz Guilherme Kirschner.
Juan é uma liderança política que tem votos na cidade, mostrou isso nas últimas eleições municipais, mesmo não tendo sido reeleito quando era o gestor público da cidade, nem ter vencido o pleito seguinte que disputou, ou seja, a última eleição, mostrou ser um candidato competitivo eleitoralmente. Desse modo, suas ações tem reflexos direto no tabuleiro desse jogo em torno do poder. Seu poder de fogo vem diminuindo consideravelmente e, possivelmente, uma pesquisa de opinião pública que se faça hoje acusará um novo sentimento da população em relação a estas novidades judiciais e administrativas. Na Câmara Municipal, por exemplo, o vereador Gleivison Gaspar, aliado do ex-prefeito Juan, na penúltima Sessão Legislativa (04/09), disse que seu candidato foi rejeitado por mais de 70% dos eleitores da cidade, fazendo uma radiografia exata do que se extraiu das zerésimas. Portanto, não creio que haja alguém que se arrisque agora a prever as coisas, mas, seguramente, tudo o que está ocorrendo agora terá reflexo na eleição de 2016.
Farei uma leitura política de conjuntura, em outra oportunidade.
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19h05min. - adelsonpimenta@ig.com.br