IMPACTO LÁ E CÁ: SUGESTÃO E EXEMPLOS


O primeiro caminho é o diálogo, porquanto,  sugiro ao Prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, que busque com o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, uma reunião em conjunto com governo estadual, na busca de soluções. Diagnóstico técnico prévio por ambas as prefeituras deve ser feito e levado para demonstração e mensuração dos problemas gerados com essa travessia. É daqui que uma saída precisa e deverá ser encontrada. Talvez encaminhar a discussão via RMVale seja uma alternativa. 

O exemplo da sociedade de Ilhabela:
Mas, caso não se encontre boa vontade e investimentos imediatos do Estado na busca de soluções, entre algumas outras medidas que devem ser estudadas, penso que a sociedade de São Sebastião precisa pensar primeiro em seu quadrado, pois é esta que sofre os impactos imediatos dessa travessia cada vez mais superlotada, a exemplo do que fez a sociedade de Ilhabela em relação ao projeto de ampliação do porto; para tanto, o que já seria num cenário de caos, talvez seja necessária a mão enérgica do prefeito para que então as autoridades estaduais compreendam que a conversa é séria. 

O exemplo da Prefeita de Cubatão/SP:
Neste caso, minha sugestão é tomar como exemplo a medida administrativa tomada pela corajosa prefeita de Cubatão, Márcia Rosa, que, em 27/05/13, por Decreto Municipal, proibiu os pátios reguladores de funcionarem fora do horário comercial, das 18h às 8h. Com os pátios fechados, os caminhões formaram grandes filas na rodovia. Antes, abriam 24 horas diariamente. Segundo o secretário municipal de Comunicação, Fernando Alberto Júnior, na época, o Decreto foi emitido porque Cubatão é cortada pelas rodovias que conduzem ao porto, e essa condição prejudicava o cotidiano da cidade nos períodos de pico no escoamento da safra agrícola. Uma solução foi então dialogada e encontrada com representantes da Codesp (estatal federal que administra o porto de Santos) e do CAP (Conselho de Autoridade Portuária), entre outros.

O exemplo do próprio prefeito sebastianense:
Não seria nenhuma novidade, já que, em certa feita, o prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, por Decreto, regulou horários e tipo de transporte na cidade, o que terminou gerando um grande problema para a Petrobras e o transporte de seus gigantescos equipamentos para a Unidade de Gás em Caraguatatuba/SP. Neste caso também achou-se, então, um resultado para a equação. havia pendências e arrogância de alguns representantes da Petrobras. O interesse econômico do Estado não pode ficar acima do interesse público da sociedade sebastianense. Se tem fila e tem impactos, alguém tem que pagar essa conta - e não é o sebastianense, este só tem sofrido, e a cada ano a situação piora. Basta.

O exemplo da prefeita de Angra/RJ:
Há outros exemplos, como o da prefeita de Angra/RJ, Conceição Rabha, que, segundo consta, teria ameaçado desautorizar as operações de ship-to-ship no Terminal Aquaviário da Transpetro na cidade, o Tebig, caso as questões tributárias que incidem sobre os índices de ICMS não fossem revistas e sanadas, já que havia prejuízo financeiro à cidade e sua equipe de auditores fiscais vinham acompanhando o Declan. Pressionou não permitindo que o secretário estadual de Fazenda se retirasse da mesa de negociação, e levou.  Angra já colhe melhora na arrecadação no Orçamento deste Ano de 2014. É isso, primeiro vem os interesses da cidade.
Espero ter contribuído com o necessário debate.

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16h42min.    -    adelsonpimenta@ig.com.br

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