2016: LEITURA DE CENÁRIO


Li em um site (Opinião Livre), que o Luizinho Faria (ex-prefeito de São Sebastião), que atualmente ocupa um cargo de secretário no Município de Ilhabela, foi condenado em primeiro grau de jurisdição por improbidade administrativa por realizar contratos diretos com a Prefeitura de Ilhabela, justamente a que ele hoje tem voz de comando, sem nenhuma concorrência pública. Ponto negativo para o Legislativo. 

Considerando que o autor da postagem teria ligações com o tucano, pergunto: seria um revide? A troca de farpas entre os ex-aliados ganha o noticiário.

É difícil dizer quem será ou não candidato, porque antes mesmo da questão judicial, assim como Juan Garcia (também ex-prefeito da cidade) e Wagner Teixeira (ex-vice-prefeito), que também enfrentam processos dessa natureza, mas asseguram ter as condições legais de registro de candidatura, é preciso antes saber quem está disposto a encarar uma disputa dessa. Todos esses nomes são experientes em disputa eleitoral, mas as condições e as regras do jogo mudaram bastante. Se não houver empecilho legal, são nomes competitivos.

O tucanato vai mesmo apostar na expansão do clã familiar de Caraguatatuba, ou seja, no genro do prefeito de lá para ser prefeito da cidade de cá, São Sebastião. Figura sorridente pelas ruas, mas opaca administrativamente, o seu desafio é angariar apoio. Conhecido no meio político por não ser um cumpridos de acordos, enfrenta também certa resistência da opinião pública, especialmente por se ausentar das discussões públicas onde agendas importantes para a cidade tem sido decididas. O tucano Felipe Augusto só tem falado para plateias selecionadas por sua assessoria, donde não surge questionamentos ou críticas, só atenção e elogios.

As candidaturas mais periféricas, como é o caso do PT, por exemplo, tradicionalmente um partido local com extrema dificuldade de agregar outros valores em seu grupo político, agora tem sobre si o peso das denúncias sobre os caciques do partido a nível nacional. Uma coisa, em tese, não tem nada a ver com a outra, até porque as pessoas se conhecem na cidade e sabem dos bons sujeitos que compõem a legenda aqui, mas há reflexos do sentimento social em relação ao partido. Superar isso e mostrar as diferenças é um outro desafio além do da disputa para o Fernando Puga.

Finalmente a expectativa em relação ao nome governista à sucessão. O médico Dr Aldo fez um movimento considerado brusco por alguns, e tático por outros. O Wagner Teixeira teria a preferência e a conversa a dois entre ele e o Prefeito Ernane é segredo que não contam pra ninguém. Além disso, no Governo o terreno é fértil para o surgimento de novas pretensões, já que o alcaide não se opõe, quem quiser que se coloque. A palavra final é do Prefeito, e quem souber o seu nome escolhido pode jogar na mega=sena que está com muita sorte.

As peças estão em movimento e o jogo sendo jogado.
Os jogadores são estrategistas e nem tudo o que se vê, que r dizer que assim o seja. rs
É o jogo!
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adelsonpimenta@ig,.com.br




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