PESQUISAS: CADA GRUPO TEM UMA PRA CHAMAR DE SUA

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A bola da vez são as investidas dos grupos políticos sobre hipotéticas pesquisas de opinião pública. Em São Sebastião/SP não é diferente. A cidade é alvo da cobiça dos prefeitos das cidades que a cercam também, tanto que os secretários das duas prefeituras vizinhas, Ilhabela e Caraguatatuba, se apresentam como pretensos candidatos na cidade sebastianense. E ainda tem os de casa, os domésticos.

Nas redes sociais, nas ruas, nas mesas de bares e de restaurantes, no hall de entrada das pousadas, enfim, por todos os lados a conversa sobre as eleições de outubro começa a ganhar a dianteira. E isso é bom. Melhor ainda se avançar para além dos limítrofes partidários e das militâncias. É preciso mesmo que a sociedade discuta sua cidade, o poder, os investimentos, as políticas públicas. 

Toda participação é válida, necessária e oportuna. Importante, todavia, dizer para que os cuidados sejam tomados. Nem tudo o que reluz é ouro. 

Até o fim do ano passado a publicação de pesquisas de opinião pública sobre conteúdo eleitoral não tinham a necessidade de registro no TSE. Agora, sendo este um ano eleitoral, as regras são mais rígidas. Portanto, qualquer publicação precisa estar precedida desses cuidados legais. Mas, as pesquisas estão sendo feitas, em sua maioria, para consumo interno dos partidos e grupos políticos.

Não importa a estratégia que cada um escolherá, o certo é que cada grupo tem uma pesquisa em mãos pra chamar de sua. Eu mesmo tive acesso a quatro, e há pouco li uma que o amigo Junior Guedes publicou. os números não batem entre uma e outra. Não está claro, no entanto, em nenhuma delas, qual a fonte, a metodologia, a quantidade de entrevistados, o período em que foram realizadas, e, entre outras coisas, quem bancou a conta.

Pela pesquisa que deram em suas mãos e o Guedes publicou, tem candidato que já bateu em seu teto mesmo estando há 7 anos em franca campanha; há pretensos candidatos que não definiram por qual grupo sairão ainda; há ausência de nomes que se declaram pré-candidatos, e há até mesmo nomes que sequer surgiram ainda - dependem de indicação política. 

O que digo é o seguinte: É cedo para isso. Muita coisa por acontecer e, assim como diz a propaganda de uma emissora de rádio: "Em 20 minutos, tudo pode mudar".

É o jogo!
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14h.    -     adelsonpimenta@ig.com.br

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