UPA NOVA E DE PORTAS CERRADAS...


Desde que usou a mão do Ministério Público para cerrar as portas da UPA, já que o discurso sempre foi o de que havia essa "determinação", quando todos sabemos que não procede, que não é assim que funcionam as coisas, o Prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, chega ao mês de setembro sob cassação da Justiça Eleitoral e com a Unidade de Pronto Atendimento fechada para o público.

Falou-se em suposta denúncia da ONG SOS Controle Social sobre hipotéticos problemas na obra. Logo depois membros da entidade foram contratados para trabalhar no Hospital. E teve problema com adoção de criança. Aliás, para o Hospital foram levados todo material, equipamentos e móveis da UPA, que foram comprados com recursos próprios do Município. 

Nota oficial dizia que eram equipamentos adquiridos pela atual gestão. Eu, Miguel Campos, Fernando Puga, Juan Garcia, Luiz Guedes, entre tantos outros, desmentimos, retrucamos a inverdade da Nota. Pouco depois o jornalista César Rodrigues, que escreve sobre as ações do prefeito, se corrigiu e emitiu outra Nota reconhecendo terem sido tirados da UPA recém-inaugurada pelo antecessor, Ernane Primazzi, e fechada pelo novo gestor. 

Na Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Sebastião já houve troca no comando ao menos uma setes vezes, quase uma por mês. Houve desabastecimento de remédio na rede, e ainda há falta; problemas no Centro Cirúrgico do Hospital - com instrumentos sujos; fiz vídeo no banheiro do Pronto Socorro e mostrei a falta de respeito com os pacientes naquele ambiente insalubre e que deveria ser fechado pela Vigilância Sanitária, enfim.

Agora, sob Requerimento do vereador Ernaninho, aprovado pela Câmara Municipal, espera-se a resposta do Governo para uma série de questionamentos, entre os quais, sobre qual projeto se fracionou em 05 Cartas Convites (modelo inadequado de licitação) para essa "manutenção" do que haveria sido detectado na obra nova. A obra toda executada sob um só contrato. A empresa Volp, responsável, foi notificada? Qual a resposta?

Não há sequer placa sobre qualquer obra que esteja sendo feita na UPA, o que fere o princípio da publicidade. Não há qualquer notícia pública sobre como se procedeu em relação a empresa vencedora da licitação. E em relação aos móveis e equipamentos, serão comprados novos? A Administração Municipal tem prazo regimental para responder. Aliás, até contra esse prazo o prefeito entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade. Ele não quer se sujeitar a prazos.

Sobre a UPA o assunto não se esgota.
Tornarei a falar sobre isso...
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11h52min.   -    adelsonpimentarafael@gmail.com

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