AQUABUS: ILHABELA ESTÁ ATRACADA COM ESSA HISTÓRIA
Li no jornal A Balsa, do jornalista Cacá Alberti, que aquelas embarcações compradas pela Prefeitura de Ilhabela na gestão passada, que consomem recursos municipais para ficarem em desuso atracadas numa marina em Caraguatatuba, poderão ser leiloadas ou utilizadas no transporte marítimo entre as prais da cidade.
As três embarcações foram adquiridas por R$ 4,5 milhões em 2015. Desde então não foram utilizadas.
Sob Márcio Tenório, (MDB), que recorre à Justiça e expecta voltar a exercer o mandato eletivo em breve, cogitou-se ceder as embarcações para o Dersa.
Agora, a Prefeita Gracinha Ferreira, que o sucedeu, determinou um estudo de viabilidades para dar um destino. E a matéria diz ainda que "um grupo concluiu há um mês que "há um grande ato de improbidade".
O outro lado
Segundo o ex-prefeito Antonio Colucci, que rechaça de pronto o que foi dito, "essas embarcações foram compradas dentro de um processo de licitação comum a esse tipo de negócio que visava um projeto complementar a um pacote de investimentos feito por sua gestão, que herdou somente dois píeres públicos (Perequê e Vila), e deixou para seu sucessor outros seis novos, sendo: (Cabaraú, Praia Grande, Feiticeira, Portinho, Engenho d´água e Ponta Azeda), perfazendo oito píeres".
Esse modelo de transporte, acrescenta o antecessor, "interliga quatro municípios da grande Florianópolis, funcionando de forma experimental há cerca de um ano utilizando a proposta desenhada pela Prefeitura de Ilhabela, sendo embarcações idênticas, preparadas para navegar em águas abrigadas", concluiu.
Nota deste Blog/Página:
Um dos mais sensíveis temas públicos à Ilhabela é o seu fluxo viário, deslocamentos que são prejudicados bastante durante fins de semana prolongados e feriados. Nesse sentido, por óbvio que, conferir ao lugar um plano de capacidade de carga aliado a uma política municipal de mobilidade urbana urgem. Transporte público coletivo com qualidade é um dos braços dessas medidas necessárias, sem dúvida.
Ocorre que serviços náuticos de transporte são feitos sob regulação, normas técnicas bem definidas e fiscalização constante pela Capitania dos Portos. Se a Administração comprou as embarcações, certamente planejou a contratação de uma empresa especializada e qualificada para executar os serviços, porque, do contrário, perdeu tempo e desperdiçou dinheiro.
Apesar de particularmente já ter compreendido que isto se tornará um dois folhetins da disputa eleitoral em 2020, penso que ganhará a narrativa o lado que provar para a população ter acertado na medida que tomou. É isso.
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