O PAU DA BARRACA
Em tempos de crise (o momento do país é realmente delicado) onde o prefeito Felipe Augusto afirma que o caixa da Prefeitura de São Sebastião está zerado, (embora os orçamentos consolidados mostrem o contrário, tenho dito, com excesso de arrecadação, ou seja, abundância de dinheiro), algumas coisas precisam ser informadas e avaliadas.
O primeiro mandatário da cidade disse que necessita de empréstimos bancários na ordem de R$ 140 milhões para novas realizações, talvez seja oportuno falar do circo.
"Circo" do "pão e circo" da obra de Maquiavel.
Foram pagos - apenas em estruturas metálicas e tendas para eventos, dentro do período de 2017 até o momento: R$ 24.611.518,67. Isso mesmo, R$ 24 milhões. Sem contar palcos, iluminação, som, banheiros químicos, enfim. É o que foi possível apurar com muita dificuldade, montando peça por peça no quebra-cabeças que virou o Portal da Transparência.
Eu falo de uma estrutura como aquela tenda que fica o ano inteiro montada na Rua da Praia e sob a qual o Prefeito um dia fez selfies recolhendo lixo nas mesas, sem dizer se chamava as pessoas de "porcos" ou se era um exibicionismo sem sentido prático algum mesmo.
Qual é efetivamente o resultado buscado com essa gastança? O pagamento em volume assustador como este atende a que política pública? Qual o planejamento a que se define, como os resultados são medidos e que aferição e controle faz o Governo e a Câmara Municipal sobre isso?
Dos muitos questionamentos sem respostas possíveis de serem feitos, faço algumas poucas considerações...
Há pedidos de doações às pessoas, para que a primeira-dama, Michelli Venezziani, crie a imagem da "moça rica que ajuda os pobres"; não há reformas de escolas (os alunos, nossas crianças, colocaram isso publicamente e jogaram água no chopp do discurso propagandista do Prefeito num evento no Teatro); deveria ter mais UBS funcionando, o ginásio municipal permanecendo em estado precário; diversos contratos com atraso de pagamento, suspensão de serviços como os de videomonitoramento e radiotransmissores da GCM, Detraf e SAMU.
É esta a tal da nova São Sebastião que uma parcela dos eleitores esperava ou estão mesmo é se gastando no pau da barraca?
O primeiro mandatário da cidade disse que necessita de empréstimos bancários na ordem de R$ 140 milhões para novas realizações, talvez seja oportuno falar do circo.
"Circo" do "pão e circo" da obra de Maquiavel.
Foram pagos - apenas em estruturas metálicas e tendas para eventos, dentro do período de 2017 até o momento: R$ 24.611.518,67. Isso mesmo, R$ 24 milhões. Sem contar palcos, iluminação, som, banheiros químicos, enfim. É o que foi possível apurar com muita dificuldade, montando peça por peça no quebra-cabeças que virou o Portal da Transparência.
Eu falo de uma estrutura como aquela tenda que fica o ano inteiro montada na Rua da Praia e sob a qual o Prefeito um dia fez selfies recolhendo lixo nas mesas, sem dizer se chamava as pessoas de "porcos" ou se era um exibicionismo sem sentido prático algum mesmo.
Qual é efetivamente o resultado buscado com essa gastança? O pagamento em volume assustador como este atende a que política pública? Qual o planejamento a que se define, como os resultados são medidos e que aferição e controle faz o Governo e a Câmara Municipal sobre isso?
Dos muitos questionamentos sem respostas possíveis de serem feitos, faço algumas poucas considerações...
Há pedidos de doações às pessoas, para que a primeira-dama, Michelli Venezziani, crie a imagem da "moça rica que ajuda os pobres"; não há reformas de escolas (os alunos, nossas crianças, colocaram isso publicamente e jogaram água no chopp do discurso propagandista do Prefeito num evento no Teatro); deveria ter mais UBS funcionando, o ginásio municipal permanecendo em estado precário; diversos contratos com atraso de pagamento, suspensão de serviços como os de videomonitoramento e radiotransmissores da GCM, Detraf e SAMU.
É esta a tal da nova São Sebastião que uma parcela dos eleitores esperava ou estão mesmo é se gastando no pau da barraca?
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