"RESPEITO, MAS, NÃO ME CURVO. FIZ E FAÇO O QUE É CERTO"

Colucci, ex-prefeito de Ilhabela, assegura que terão que vencê-lo nas urnas


Desde que foi apresentado, o projeto arquitetônico do renomado arquiteto Ruy Ohtake para um monumento turístico em Ilhabela causou controvérsias. A proposta, nunca a qualidade do profissional. O gosto pela arte desenhada restou duvidoso. Um abaixo-assinado foi feito pelos moradores contrários. E isso também foi colocado nos autos de uma Ação Civil Pública.

O ex-secretário de Obras da Prefeitura de Ilhabela responde por essa contratação. O ex-prefeito Toninho Colucci também.

Mas, não é por conta dessa sentença de primeira instância -  desfavorável - que ele deixará de ser candidato este ano. Nada disso transitou em julgado, portanto, não o impede de ser candidato. 

Mas, politicamente, seus adversários já estendem essa sentença à sua condição de ilegimabilidade, por meio do infalível tribunal das redes sociais. É o preço que se paga por liderar.

DIZ O EX-PREFEITO

"Foi um Comunicado que o MP fez à Procuradoria da Prefeitura, e então esta fez queixa", disse o político. 

Explicou: "O MP alegava que a contratação com - dispensa de licitação - para fazer um "projeto horroroso", que infringia as regras do plano Diretor (contra as normas do Condephat, contra as leis da Mata Atlântica) e o Código de Obras (+ de 8m.), foi irregular".

Defesa: "Alega que contratou o arquiteto para fazer um projeto. E isso foi entregue.  "Se existem defeitos no projeto, o próprio contrato prevê a realização de audiências públicas e adequações", disse. 

"O próprio arquiteto se dispôs a mexer na sua proposta arquitetônica". Colucci, porém, chama a atenção para o fato de que o valor do projeto não é tabelado, afinal, é criação e cada profissional define seu valor, com base em projeção de nome no mercado, know-how, portfólio. E, no caso do Sr Ohtake, "trata-se do maior nome da arquitetura brasileira e um dos mais respeitados no mundo", disse.

Sobre o gabarito, "no anexo da contratação havia todas as regras urbanísticas pelas quais o autor do projeto tinha que se adequar", portanto, no entendimento do ex-gestor municipal, "se havia alguém que poderia ter feito alguma coisa em desconformidade, seria o arquiteto, mas, incrivelmente ele sequer foi incluído no processo", anotou.

Quando a Procuradoria do Município foi notificada de possível cometimento de crime, somente o ex-prefeito e o ex-secretário de Obras responderam. O arquiteto de fato não está arrolado nos autos, exceto como testemunha, que, segundo o ex-prefeito, "foi dispensado, sequer ouvido, trazendo prejuízos com cerceamento de minha defesa", enfatizou
Colucci assegura que vai entrar com embargos e, se for necessário, com recurso para reformar essa sentença, e acusou estranheza com o fato de que "quem julgou foi um Juiz de Santa Rita de Passa Quatro".

Depois que Ilhabela foi avaliada pela Embratur como cidade indutora de Turismo, sendo um dos 65 do país, foi orientado sobre os pontos onde a cidade onde poderia melhorar, "o que levou a investimentos em pontos atrativos", narrou. 

Assegura que "a procura foi justamente nesse sentido", e emenda dizendo que "foi contratado o melhor do Brasil, com objetivo de construir um marco turístico da cidade".

E conclui: "É primeira instância e não é isso que vai frear a candidatura. Quem vai decidir minha eleição será a população, o eleitor. Se meus adversários quiserem me vencer, que usem as urnas, não o tapetão. Eu discuto política, penso na cidade. A minha defesa técnica é feita por meus advogados e essa sentença será reformada, como já ocorreu com outras. Com todo respeito ao Poder Judiciário"

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