COSTA SUL DÁ VITÓRIA ELEITORAL A FELIPE


Regiões Central e Norte dão vitória política para Gleivison

O resultado das urnas legitima a reeleição do Prefeito Felipe Augusto, (PSDB), em São Sebastião, mas, não muda em nada o estado combalido das Contas de sua gestão - rejeitadas pelo TCE e pelo Conselho Municipal de Saúde. Dias difíceis pela frente.

Fato é que, apesar de vencedor, Felipe, morador da região central e eleito com votos da região Sul, perdeu em 2/3 (dois terços) da cidade. Sua responsabilidade gestora agora, nos próximos quatro anos, é a de corrigir a sua irresponsabilidade fiscal desse atual mandato.

Uma maioria de vereadores se elegeu em sua coligação. Isso é bom. Parte importante dessas medidas de contenção que obrigatória e necessariamente terá que adotar, vai ter parte que passará pela Câmara Municipal. A política é dinâmica, o poder de barganha do Prefeito é reduzido neste segundo mandato. 

Gleivison Gaspar, morador de Barequeçaba, teve uma vitória política ao vencer nas regiões Central e Norte. Em tese, apenas um vereador teria ligação direta, o Pierobon, porque se elegeu nesta coligação. Está legitimado seu papel de líder da oposição, não podendo mais se calar, sendo alguém com o dever político de ampliar o leque de fiscalização, da contrarrazão, da divergência onde couber.

Esse jogo será decisório para uma porção de coisas em relação aos interesses de cada grupo político e, principalmente, sobre o interesse público, afinal, é inescapável a necessidade do alcaide reeleito de adotar medidas administrativas muito rígidas para tentar arrumar a bagunça nas Contas / Orçamento / Finanças que sua própria gestão criou.

O Sistema Municipal de Saúde precisa ser redimensionado e otimizado; o relacionamento com o funcionalismo precisa ser aperfeiçoado; a relação com a Previdência dos servidores precisa ser equacionada; o transporte público coletivo carece de ações práticas e juridicamente inquestionáveis; o tamanho da máquina pública e sua perda de eficácia urgem de soluções; a ausência de um Controle Interno efetivo é prejudicial, entre tantas outras coisas.

E, claro, há elementos externos, como é o caso das investigações - sob Inquéritos da Polícia Civil, Polícia Federal e do MP, que podem jogar água no chopp das comemorações do momento. A propaganda governamental, costumeiramente por canais privados e políticos, assim como uma turba de vocalizadores dessas ações, não serão suficientes para debelar as rejeições do TCE e do Comus.

 À conferir.


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