O MAR DE ÓLEO NÃO ESTÁ PRA PEIXE
EDITORIAL
Publicado na revista 'Pimenta_report', edição 01/24
A principal atividade econômica de toda região do Litoral Norte de São Paulo, que envolve as cidades de Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba, o que, importa dizer, e se estende para as duas regiões vizinhas, sendo a parte Sul do mesmo estado, com as cidades de Bertioga e Guarujá, assim como a da Costa Verde fluminense, com Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba, sem nenhuma dúvida é o turismo.
Há esforços importantes sendo empreendidos pelos diversos atores que atuam de forma direta ou indireta com o setor, dentre as quais, não custa destacar a Embratur, o Ministério do Turismo, as Secretarias e Fundações de estado e de Municípios, assim como o próprio setor privado. Há muito dinheiro investido, aplicado e transacionado no setor.
Cada vez mais profissional, envolve mão de obra nos mais variados setores, da agência que providenciou a compra das passagens, passando pelos aeroportos, rodoviárias, serviços de aplicativos até o cidadão que vende aos berros na escaldante areia da praia seus produtos dentro de uma caixa de isopor.
Há exemplos aos bocados, só para demonstrar como é fundamental para a vida econômica do país a preservação de todas as bases atrativas. Há leis, contratos, protocolos, procedimentos, exigências legais, um arcabouço jurídico que garante as condições do "negócio".
A natureza é o mais forte elo.
Dito isto, um artigo que escrevemos nesta edição sobre mais um vazamento de óleo no Tebar, em São Sebastião, cumpre a missão de chamar a atenção das autoridades competentes. Mas, nossa voz não deve ser ouvida de forma isolada acerca de tamanha preocupação.
Entendemos que os vereadores, deputados e senadores devem pensar em fiscalizar mais de perto essas atividades; que Governos, seja a União, os estaduais e as prefeituras devem ter total interesse em colocar essa questão das operações de carga e descarga de óleo na pauta do dia.
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