ALTA APROVAÇÃO DO GOVERNO DE SÃO SEBASTIÃO NAS PESQUISAS LHE GARANTE MAIORIA NA APROVAÇÃO DAS CONTAS
Felipe Augusto tem suas Contas de 2020 e 2021 aprovadas na Câmara Municipal, mantendo sua base unida e rachando a oposição
Em ano eleitoral tudo costuma ser elevado a potência máxima, quando uma folha que brota numa árvore pode ter sido pela qualidade do tratamento que o "Governo" lhe deu, enquanto para a quem se opõe essa folha teria nascido até mais bonita se de fato tivesse havido "investimento" certo. E este exemplo serve para toda e qualquer coisa, é um enorme cabo de guerra na disputa pela narrativa. A busca é incessante para alcançar corações e mentes da sociedade.
Algumas vozes da oposição, muitas das quais de cabos eleitorais e assessores, jogaram gasolina no assunto das Contas da Gestão Fiscal de 2020 e 2021 da Prefeitura de São Sebastião. Mas, diferente do que se esperava, não houve debates, as vozes governistas se silenciaram. Foi uma temporada de um só lado tocando o bumbo.
Segundo o Tribunal de Contas - TCE/SP, as Contas de um ano foram desaprovadas, e as de outro ano aprovadas, tecnicamente. Restava a decisão política dos vereadores. Na Câmara Municipal, submetida à análise, discussão e voto, a oposição política ao Prefeito, minoria na Casa, apostou suas fichas na falta de votos suficientes na base governista para a aprovação, que seria de 8 votos. A motivação era uma só: deixar o Prefeito Felipe Augusto "inelegível"
E essa pauta desafiou os articuladores de ambos os lados.
Houve, segundo informações que circulavam nos cochicholos do poder, quem atravessasse a balsa algumas vezes, talvez para tomar um suco natural ao pôr do sol em Ilhabela; enquanto outros atravessavam apenas alguns metros de rua entre - as portas do Legislativo e a do Paço Municipal, quem sabe para dar umas talagadas no cafezinho que ali é servido.
A Comissão da Câmara que avaliou o Parecer do TCE disse o seguinte: sobre a que tem Parecer pela rejeição, mantêm-se o entendimento, afinal, o órgão de Controle do Estado tem quadros suficientes para analisar com rigor técnico tudo isso. Nas Contas que o TCE aprovou, a Comissão do Pixoxó disse ao público o seguinte: melhor não ouvir os conselheiros, porquanto, ficamos com o entendimento de um Procurador do MP de Contras, quer dizer, Contas, logo, o que seria pela aprovação, também rejeitamos. Seria negativo nas duas Contas.
O jogo da sucessão municipal não dependia em absolutamente nada disso. Os pré-candidatos não estão com suas condições expostas nessas Contas. Mas, político astuto sempre olha adiante, e o cenário previsto pelos opositores era o de tirar da linha de disputa futura um concorrente hábil, o Prefeito.
Todavia, como a política é dinâmica, ambas as Contas foram aprovadas politicamente por maioria de votos, os 8 necessários.
A pergunta é: Foi o Governo quem venceu ou a oposição quem perdeu essa parada?
No voto decisivo, o do vereador Fuly, sua deixa que passou desapercebida pelos informes jornalísticos da hora seguinte, foi: as pesquisas de opinião. Segundo o Presidente da Câmara, dentre as justificativas de que o "ordenador de despesas" está sujeito a muita coisa, estava o fato de que o eleitor aprova - em sua maioria pesquisada - a gestão municipal do tucano, sem dizer a quais pesquisas se referia. E assim cravou seu voto favorável a aprovação das Contas.
E, com isso, a única legenda da Casa que leva o nome de União, rachou. O entendimento interno em seu partido ficou dividido, já que Wagner Teixeira disse claramente, inclusive por vídeo à posteriori, que votou pela inelegibilidade do alcaide sebastianense.
Dessa forma, Felipe Augusto, ausente, venceu esse jogo no tabuleiro político mantendo sua base unida no Legislativo e dividindo o principal partido de oposição na Casa de Leis da cidade, demonstrando que a força das sondagens eleitorais de seu Governo serviu também de régua para convencimento de + 1 voto. Em sua margem de erro nessa alta aposta, era só o que bastava para vencer.
É o jogo!
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