DEBATES POLÍTICOS


A declaração da candidata do PT, DILMA ROUSSEF, à imprensa internacional de que não faz questão de participar de sabatinas com os demais presidenciáveis, (óbvimente uma fuga aos debates políticos), é no mínimo questionável. Sem delongas, creio na força pedagógica do debate, na confrontação das idéias; e mais que isso, sinceramente, entendo que a promoção dos debates entre os candidatos seja um direito inviolável da sociedade, do eleitor, e um dever cívico do candidato. Entendo que a opção de participar ou não dos debates não deva ser uma decisão de quem pretende governar pelo voto, e sim uma função previsível até mesmo por força de lei (o que ainda inexiste) em qualquer certâmen eleitoral. Essa postura inesperada, principalmente à quem se propõe a governar a nação sem nunca antes ter sido alçada ao crivo das urnas, me faz pensar em problemas semelhantes nos processos eleitorais municipais, quando em diversas cidades brasileiras quem se posiciona a frente das pesquisas de opinião não aceita participar dos debates com seus adversários,tocando a campanha sob a maquiagem criada pelos marqueteiros de plantão. Desse modo, penso que deveria ser aprovada uma Lei ou Resolução (não sou advogado e desconheço a expressão jurídica correta para tal medida)- em benefício da sociologia do voto e da pedagogia instrutiva do processo eleitoral, que determinasse em todas as eleições majoritárias (até mesmo ao Senado) ao menos a realização de um debate. E mais, mediado pelo TRE. Como digo sempre, ao debate.  Cabem ressalvas, emendas e questões de ordem.
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20h05min.            -              adelsonpimenta@ig.com.br

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