DEFENDO UM VOTO DISTRITAL NESTAS ELEIÇÕES


O estado de São Paulo é proporcionalmente representado na geopolítica nacional com o maior número de assentos na Câmara dos Deputados, sendo 70. Uma força. No entanto, no que concerne ao repasse financeiro da União para o Estado, a região do Litoral Norte Paulista só tem sido assistida pela demanda econômica nacional, em função do mercado de petróleo e gás, mas está desassistida em suas agendas locais. Neste ponto fica evidente a falta que faz ter representantes distritais em Brasília e na Alesp.  De qualquer sorte, isso não altera a crítica/analítica que estabeleço quanto ao peso inferior na balança do poder quando não se tem uma representatividade direta nestas Casas. Eu defendo uma ampla reforma política com previsão para o voto distrital por entender que sanaria tais distorções e daria ao caráter sociológico do voto maior grau pedagógico. 

Leiam comigo esta declaração:

“A distribuição de recursos é feita por um critério na Câmara, onde há uma desigualdade demográfica, e corrigida no Senado, que tem uma igualdade política. As distorções do Orçamento não são resultado da assimetria brasileira, mas sim da má atuação dos representantes. É um problema de dinamismo e de atuação”.
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OCTACIANO NOGUEIRA
cientista político / UnB 

Há entre os candidatos a deputado estadual, federal e ao senado representantes de diversas regiões do estado, e o voto é o único elemento de pressão que outorga legitimidade ao eleito no pleito. Sendo assim, mesmo que não haja a previsão legal ainda, eu gostaria muito de ver mais representantes do Litoral Norte  aprovados nas urnas para representar a região nas esferas do poder em disputa. Sem bairrismos, é minha modesta opinião. Há bons nomes na disputa e a história de vida pública de cada um é que deve preceder nossa avaliação.
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15h12min.          -              adelsonpimenta@ig.com.br

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