EDUCAÇÃO: UM PAÍS OCUPADO
Do luto à dor, sentimos e choramos ainda a perda de nossos jovens alunos no fatídico acidente ocorrido na rodovia Mogi-Bertioga. Nada os trará de volta, exceto a memória e a história. Mas, em respeito, creio que abre-se um flanco de discussão.
Atravessar rodovias rasgando a noite tem sido para muitos a única opção de se realizar sonhos, alcançar objetivos. Mas, num país onde se cobra tantos impostos, o minimo que se quer dos governantes são políticas voltadas também para a Educação. Até chamada de 'Pátria Educadora' esta nação foi. É possível encurtar distâncias.
Não por um acaso temos um país ocupado. Escolas por todo país ocupada por jovens sedentos pelo ensino de qualidade. No Rio de Janeiro até mesmo a sede da Secretaria de Educação do Estado está ocupada. Em SP houve confrontos - com repressão energica da PM sobre os alunos. Mas, não foi só, estudantes também povoaram a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e exigiram na luta e resistência uma CPI para o caso da merenda escolar. Enfim.
O crédito estudantil se tornou burocrático. Há que se rever essa questão porque universidades públicas federais e estaduais - em diveros lugares - estão à míngua. Estamos perdendo cientistas, pesquisadores, gente dedicada ao conhecimento, às descobertas. E tudo isso ocorre quando se definiu que parte dos recursos dos royalties do petróleo devia bancar a Educação no país.
Todos os entes federados tem responsabilidade. Embora a próxima eleição seja municipal, caberá o debate. É imprescindível que haja abordagem nesse sentido entre os candidatos. O Município não tem obrigação formal de bancar a logísitca de deslocamento dos estudantes, mas há a opção por fazê-lo, por exemplo, em São Sebastião, portanto, em respeito aos que perderam suas vidas em busca de conhecimento, que avancemos perseguindo a avlorização da educação - começando por nossa cidade.
Vamos ver as propostas de cada candidato nesta eleição. E vamos discuti-las.
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16h36min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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