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SAÚDE: QUEM HERDAR, O QUE FARÁ?

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Sob Ernane, o Governo fez novos investimentos na área da Saúde em São Sebastião, mas pergunto: São suficientes?  De gestão em gestão, a cidade cresceu.  A discussão sobre o sistema de saúde pública municipal deverá ganhar o debate dos pretensos candidatos a prefeito. Da criação da Fundação de Saúde até ser a cidade sede do Samu, sem a qual todo o Litoral Norte ficaria desassistido, coisas aconteceram.  Ernane foi reeleito (o único até agora), portanto, sua gestão teve continuidade (uma das reclamações recorrentes é a falta desta) - e por esta razão deve ser avaliada área por área. Temos a obrigação de debater isso. Mais que a crítica, é o day after (dia após) que devemos discutir. Que me lembre, entre as as novidades estão também os ESFs dos bairros Pontal da Cruz (onde moro), Canto do Mar (onde mora meu pai),  entre outros, já que houve ampliação na rede de prevenção. A Costa Sul, além da ESF de Juquehy (Esquimó), é claro, o Hospital de Boiçucanga (em construção)  e aind

CONTRADITA ÀS BRAVATAS GLEIVISON

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Este é o vídeo divulgado pela assessoria do vereador sebastianense, Gleivison Gaspar (PMDB), que trabalha sob tutela do ex-prefeito Juan Garcia, presidente de seu partido. Tecerei um breve comentário a respeito dessa manifestação do parlamentar.  O "luto" em sua camisa não é um verbo, portanto, é uma crítica oportunista - e só. O vereador é useiro e vezeiro em jogar pra galera. O protagonismo é da causa dos servidores, não das firulas do vereador. A Câmara deve ser a instância do diálogo, não da ruptura. O servidor é o patrimônio maior do Município. Quem banca o seu salário é o contribuinte, e os recursos públicos servem para cobrir a folha de pagamento, mas também para assegurar as condições de novos investimentos e o custeio da máquina pública, e esta é uma responsabilidade do gestor público. Gleivison, extravagante e falacioso, contribuiria se dissesse o que deveria ser feito para assegurar essas condições. O vereador ataca seus pares do Legislativo cobrando-

INSEGURANÇA E O MARKETING DO PSDB

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INSEGURANÇA I O crime choca, assusta, causa traumas, aterroriza, não se pode compactuar. É preciso combater. O fato é que a cidade de São Sebastião-SP tem sofrido com isso. A região da Costa Norte tem sido atacada pelo banditismo. Os assaltos ao mercado do Pontal da Cruz, na casa de uma família que chegava da igreja, na residência de um oficial da Polícia Militar, entre outros, vai além da preocupação. Nas redes sociais informações desencontradas em tom alarmista deixa o bairro em suspense zerando o clima de tranquilidade - que sempre foi uma marca do local. INSEGURANÇA  II O debate político que se ascendeu nas mídias sociais nascem, como de costume, distorcido, com gente querendo colocar a culpa neste ou naquele governo. Segurança é ofício do Estado, e o Município pode ajudar. No caso de São Sebastião, tem a GCM, mas não se pode confundir os papéis, porque quem define a política de segurança pública é o Governo do Estado. Fora isso, a desvalorização de imóveis e coisa

AS RAZÕES E OS ARGUMENTOS DAS NEGOCIAÇÕES...

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Da negociação entre o Prefeito de São Sebastião, Ernane , e a direção do Sindserv , é preciso extrair algumas coisas. Aliás, faz-se necessário compreendê-las. Me atenho aos argumentos apresentados pelo Governo ,  sendo o decréscimo da economia com certa retração e, princialmente, porque a Petrobras tem prejudicado o Município ao efetuar o depósito do seu IPTU em juízo. Cabe, f az sentido a prudência.  Uma combinação que precariza e conturba a conjuntura econômica reflete sobre a vida das pessoas e, é claro, sobre as finanças públicas. A Lei de Responsabilidade da Gestão Fiscal - LRF  traz determinações importantes e é preciso respeitá-las, assim como tem que se manter capacidade de investimentos.  Demandas / Impactos A forte queda nas outras receitas por causa da crise e o aumento das despesas - já que a demanda por serviços públicos aumentou, aliado ao aumento da inadimplência, tornam proibitivo que se crie mais pressão sobre as finanças. Diversos contratos estão atre

PEDALADAS DELES...

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Foto meramente ilustrativa Colucci em cena I Em meu entendimento, o Prefeito de Ilhabela está usando recursos da máquina pública politicamente na maior desfaçatez. Pior, sob olhares complacentes de seus adversários. Há um claro esforço de desembolso financeiro em peças publicitárias institucionais que tentam conferir um status de melhor gestão à área de Educação que as demais, implicitamente, uma verdadeira pedalada política com finalidade eleitoral. É o que fica subentendido. Mas, isso não é por um acaso, circunstancial ou coisa que o valha. Nada disso. Recentemente, o Prefeito ilhéu tornou público que sua candidata à sucessão é a Secretária de Educação.  II Salvo engano, Ilhabela opera sem contrato com uma Agência de Publicidade, já que o processo de licitação está suspenso pela Justiça, por recursos de outras empresas que discordam da forma como foi escolhida a Agência que cuidaria da conta da Prefeitura. As demais alegam irregularidades no processo, porquanto, não

AS RAZÕES DO JUAN

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Juan Garcia (PMDB), pré-candidato a prefeito falou ao Jornal Costa Norte. Já é possível deduzir e/ou compreender o caminho escolhido pelo ex-prefeito da cidade. Experiente, Juan escolheu um Pastor evangélico, Lucimar Castilho, para compor sua chapa como vice. Duas coisas se extrai:  a) Ele manda no partido, já que definiu um nome para vice mesmo antes de a Convenção decidir, o que se pressupõe ser uma imposição sua. Não disse que proporá, já decidiu:  b) Sabe que mais de 30% do eleitorado é evangélico e busca alternativas ao Ministério de Santos, optando pelo de Madureira.   Primeiro, ele precisa garantir uma nominata à vereança com um certo grau de competitividade, (confesso desconhecer o time que porá em campo), sem o qual terá que fazer coligação na proporcional. Para que isso ocorra, terá que garantir a viabilidade eleitoral de uma chapa puro-sangue na majoritária. Explico: qual partido aceitará compor só na proporcional, sendo preterido na majoritária? Não custa lem

O QUE A ILHA CONSOME?

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Em Ilhabela o cenário político não tá favorável, não tá tranquilo para o prefeito Colucci fazer sua sucessora. Ele escolheu e anunciou a ex-secretária de Educação como sua candidata. No discurso já passou recibo ao dizer que há divergências, mas que é o nome que mais une as pessoas de seu grupo político, ou seja, rachou. Nas emissoras de rádio os spots institucionais não falam de outra coisa senão de supostas benfeitorias na, adivinhe: Educação. O dirigismo político com recursos institucionais está nítido - e os adversários cochilam ao não denunciar. A dianteira nesse momento, segundo percepção na conversa com os ilhéus e pesquisas de opinião eleitoral feitas para consumo interno dos partidos, está com seus oponentes. Tive acesso a algumas. Conste: nenhuma delas registradas por não terem sido feitas para publicação, apenas para definição de estratégia de trabalho de grupos políticos.  Realidade: Ilhabela está rica. Bilionária, para ser mais exato. O fruto dessa riqueza

PESQUISA: OPINIÃO DO LEITOR

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Pouco depois de o Jornal Costa Norte ter publicado uma pesquisa de opinião eleitoral, como não deixaria de ser, houve aplausos, ranger de dentes, desconfianças e tentativas de desconstrução. Postagens mais recentes nas redes sociais pedem inclusive para que desconsiderem as pesquisas e há uma tentativa de se conduzir a atenção das pessoas para outras coisas. A reação é natural, especialmente para um período de pré-campanha - onde percebe-se que novamente não será uma disputa polarizada. Normalmente, quem pontua relativamente bem acha perfeita a pesquisa; quem se situa melhor se silencia e diz que é cedo; que pontua menos diz que é bom sinal porque os trabalhos estão apenas começando. Os argumentos se multiplicam. Faz parte do jogo. Recebi incontáveis manifestações, amigáveis, raivosas, questionadoras, enfim. Gosto demais dessa participação. A pesquisa não foi feita sob minha encomenda, mas do jornal; eu apenas teci um breve comentário sobre a publicação.   Um dentre estes muitos

EMPATE TÉCNICO E A LEITURA DE CENÁRIO

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A edição do jornal CostaNorte desta semana traz a primeira pesquisa eleitoral devidamente registrada sobre o cenário de São Sebastião. Será cedo? É, dependendo do seu ponto de vista. Os partidos políticos também já começam a tratar da realização de suas Convenções, que é quando se homologará o rumo que cada um quer para si no pleito. O jornal fala em "empate técnico entre três pré-candidatos", Felipe (PSDB), Juan (PMDB) e Wagner (PP).  A mesma pesquisa diz que o vereador Gleivison, de quem se supunha maior grau de inserção popular - especialmente por conta do alarido que seus simpatizantes provocam nas redes sociais, e o inoxidável João Amorim tem o mesmo tamanho eleitoral, sendo que este último não dispõe nem de 1/5 da estrutura e de mídia que o vereador, e que a aposta de uma ala governista que se insurgiu à revelia de um entendimento prévio com o Prefeito, por ocasião apresentando o nome do médico Dr Aldo, ainda não caiu na graça do eleitor. Desafios à frente.

AS TRÊS PRA HOJE

NOTAS DO BLOG Impeachment da Dilma Um fato curioso: O primeiro voto do impeachment foi do PMDB e o que selou a contagem em 342 foi do PSDB. Em São Sebastião há um caso que chama a atenção, que é a aliança entre PT e PMDB. Como ficará isso agora? E não se trata só de pensar que seja uma eleição meramente local, com interesses locais e coisa e tal. O pré-candidato a prefeito do PMDB local tem relação política direta com o Presidente da Fiesp, que é a entidade que encabeça o pedido de impeachment, que mobiliza gente, que diz que não vai "pagar o pato". Qual discurso o PT local levará às ruas se mantiver essa aliança? À saber... Derrubada dos Vetos A Câmara de São Sebastião esteve sob pressão de palavras de ordem e reclamações de alguns moradores da região da Costa Sul. Mesmo tendo maioria na Casa, o Governo viu seus vetos sendo derrubados. E eram sobre projetos de iniciativa da oposição. Havia naquele momento a maior prova de fogo do novo líder governista. Caíram to

ENCENAÇÕES DO TEATRO DA POLÍTICA

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Como não existe campanha eleitoral antes da hora, e a deste ano teve o prazo encurtado, é pelas redes sociais que temos visto o passo a passo de cada um nas prévias.   Reuniões aqui e acolá para falar de eleição, pedir voto e discutir política estão acontecendo o tempo todo, mas a conversa é sempre a de que os partidos discutem plano, projetos e coisas assim. O importante dizer é: está todo mundo falando de si, e dos outros também. O teatro das eleições municipais está armado, e os atores da trama já encenam suas peças. O grade público buscado? Sua excelência - o Eleitor. Nos últimos dias comecei a reler as pesquisas pretéritas que tenho cópias (aquelas feitas por grupos políticos e por empresas), e a fazer leituras das manifestações públicas dos pretensos candidatos, assim como tenho procurado conversar mais ao pé do ouvido com esse pessoal que opera política diuturnamente nos bastidores.  Nessa sobreposição, já é perceptível o dedo de marqueteiros e estrategistas em cada

FACE A FACE COM O PODER

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O expediente dessa segunda-feira, (4) passou. A esta altura quem tinha que se desincompatibilizar para ser candidato, já o fez. Agora, vamos arrendondar essa questão de prazos.  Com certa margem de segurança, para os ordenadores de despesas não vale o risco de insistir. Para quem quer ser vereador, o prazo é de 6 meses; para quem se candidatará a Prefeito ou Vice, 4 meses. Para todos os casos, o mínimo de 6 meses de filiação partidária. Isto posto, vamos aos cenários: Do Governo: O inoxidável João Amorim pode ser candidato a vereador, mas seu nome está posto se o Prefeito o quiser como seu sucessor. Ele está no PTC, um partido da base. Ângela Couto deixou o comando da Educação. Ela é do PSC . Por ter se desincompatibilizado, pode ser candidata a Prefeita, mas também a vereadora. Fábio filiou-se ao PSC , mas não se afastou, logo, caso o faça daqui a um pouco se porá também em condições de concorrer, como nos casos citados, a Prefeito ou a Vice, menos para vereador. Sérg