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O QUE A ILHA CONSOME?

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Em Ilhabela o cenário político não tá favorável, não tá tranquilo para o prefeito Colucci fazer sua sucessora. Ele escolheu e anunciou a ex-secretária de Educação como sua candidata. No discurso já passou recibo ao dizer que há divergências, mas que é o nome que mais une as pessoas de seu grupo político, ou seja, rachou. Nas emissoras de rádio os spots institucionais não falam de outra coisa senão de supostas benfeitorias na, adivinhe: Educação. O dirigismo político com recursos institucionais está nítido - e os adversários cochilam ao não denunciar. A dianteira nesse momento, segundo percepção na conversa com os ilhéus e pesquisas de opinião eleitoral feitas para consumo interno dos partidos, está com seus oponentes. Tive acesso a algumas. Conste: nenhuma delas registradas por não terem sido feitas para publicação, apenas para definição de estratégia de trabalho de grupos políticos.  Realidade: Ilhabela está rica. Bilionária, para ser mais exato. O fruto dessa riqueza

PESQUISA: OPINIÃO DO LEITOR

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Pouco depois de o Jornal Costa Norte ter publicado uma pesquisa de opinião eleitoral, como não deixaria de ser, houve aplausos, ranger de dentes, desconfianças e tentativas de desconstrução. Postagens mais recentes nas redes sociais pedem inclusive para que desconsiderem as pesquisas e há uma tentativa de se conduzir a atenção das pessoas para outras coisas. A reação é natural, especialmente para um período de pré-campanha - onde percebe-se que novamente não será uma disputa polarizada. Normalmente, quem pontua relativamente bem acha perfeita a pesquisa; quem se situa melhor se silencia e diz que é cedo; que pontua menos diz que é bom sinal porque os trabalhos estão apenas começando. Os argumentos se multiplicam. Faz parte do jogo. Recebi incontáveis manifestações, amigáveis, raivosas, questionadoras, enfim. Gosto demais dessa participação. A pesquisa não foi feita sob minha encomenda, mas do jornal; eu apenas teci um breve comentário sobre a publicação.   Um dentre estes muitos

EMPATE TÉCNICO E A LEITURA DE CENÁRIO

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A edição do jornal CostaNorte desta semana traz a primeira pesquisa eleitoral devidamente registrada sobre o cenário de São Sebastião. Será cedo? É, dependendo do seu ponto de vista. Os partidos políticos também já começam a tratar da realização de suas Convenções, que é quando se homologará o rumo que cada um quer para si no pleito. O jornal fala em "empate técnico entre três pré-candidatos", Felipe (PSDB), Juan (PMDB) e Wagner (PP).  A mesma pesquisa diz que o vereador Gleivison, de quem se supunha maior grau de inserção popular - especialmente por conta do alarido que seus simpatizantes provocam nas redes sociais, e o inoxidável João Amorim tem o mesmo tamanho eleitoral, sendo que este último não dispõe nem de 1/5 da estrutura e de mídia que o vereador, e que a aposta de uma ala governista que se insurgiu à revelia de um entendimento prévio com o Prefeito, por ocasião apresentando o nome do médico Dr Aldo, ainda não caiu na graça do eleitor. Desafios à frente.

AS TRÊS PRA HOJE

NOTAS DO BLOG Impeachment da Dilma Um fato curioso: O primeiro voto do impeachment foi do PMDB e o que selou a contagem em 342 foi do PSDB. Em São Sebastião há um caso que chama a atenção, que é a aliança entre PT e PMDB. Como ficará isso agora? E não se trata só de pensar que seja uma eleição meramente local, com interesses locais e coisa e tal. O pré-candidato a prefeito do PMDB local tem relação política direta com o Presidente da Fiesp, que é a entidade que encabeça o pedido de impeachment, que mobiliza gente, que diz que não vai "pagar o pato". Qual discurso o PT local levará às ruas se mantiver essa aliança? À saber... Derrubada dos Vetos A Câmara de São Sebastião esteve sob pressão de palavras de ordem e reclamações de alguns moradores da região da Costa Sul. Mesmo tendo maioria na Casa, o Governo viu seus vetos sendo derrubados. E eram sobre projetos de iniciativa da oposição. Havia naquele momento a maior prova de fogo do novo líder governista. Caíram to

ENCENAÇÕES DO TEATRO DA POLÍTICA

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Como não existe campanha eleitoral antes da hora, e a deste ano teve o prazo encurtado, é pelas redes sociais que temos visto o passo a passo de cada um nas prévias.   Reuniões aqui e acolá para falar de eleição, pedir voto e discutir política estão acontecendo o tempo todo, mas a conversa é sempre a de que os partidos discutem plano, projetos e coisas assim. O importante dizer é: está todo mundo falando de si, e dos outros também. O teatro das eleições municipais está armado, e os atores da trama já encenam suas peças. O grade público buscado? Sua excelência - o Eleitor. Nos últimos dias comecei a reler as pesquisas pretéritas que tenho cópias (aquelas feitas por grupos políticos e por empresas), e a fazer leituras das manifestações públicas dos pretensos candidatos, assim como tenho procurado conversar mais ao pé do ouvido com esse pessoal que opera política diuturnamente nos bastidores.  Nessa sobreposição, já é perceptível o dedo de marqueteiros e estrategistas em cada

FACE A FACE COM O PODER

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O expediente dessa segunda-feira, (4) passou. A esta altura quem tinha que se desincompatibilizar para ser candidato, já o fez. Agora, vamos arrendondar essa questão de prazos.  Com certa margem de segurança, para os ordenadores de despesas não vale o risco de insistir. Para quem quer ser vereador, o prazo é de 6 meses; para quem se candidatará a Prefeito ou Vice, 4 meses. Para todos os casos, o mínimo de 6 meses de filiação partidária. Isto posto, vamos aos cenários: Do Governo: O inoxidável João Amorim pode ser candidato a vereador, mas seu nome está posto se o Prefeito o quiser como seu sucessor. Ele está no PTC, um partido da base. Ângela Couto deixou o comando da Educação. Ela é do PSC . Por ter se desincompatibilizado, pode ser candidata a Prefeita, mas também a vereadora. Fábio filiou-se ao PSC , mas não se afastou, logo, caso o faça daqui a um pouco se porá também em condições de concorrer, como nos casos citados, a Prefeito ou a Vice, menos para vereador. Sérg

DAS PEÇAS EM JOGO - A PRÓXIMA JOGADA DE ERNANE

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Na segunda-feira , (28/03), postei: " Sucessão: De olho nas Portarias ". O processo sucessório já está deflagrado e o cenário já tem uma forma, exceto com o candidato governista. Ainda não se sabe qual será o nome que concorrerá por indicação do Prefeito Ernane. Hoje, (01/04), dentro do prazo legal, já temos algumas novidades, quem sabe alguns indicativos. Como eu havia dito, as Portarias devem estar afixadas no rol de entrada do Paço Municipal até segunda pela manhã, desde que compreendendo as exonerações de possíveis candidatos até o sábado. Os adversários estão com suas estratégias iniciais de pré-campanha praticamente definidas, mas todos aguardam a resposta política do candidato governista. Ernane sabe bem disso e quer fazer deste elemento - a surpresa do jogo. As novidades são: Angela Couto deixou a SEDUC, assume no seu lugar a Zeneide. Reinaldo deixou a SECAD e assumiu a Chefia de Gabinete. No seu lugar assumiu o Samir, que era o Controlador do Munic

SUCESSÃO: DE OLHO NAS PORTARIAS

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Quadro Sucessório à Majoritária Está se formando enfim o cenário da disputa eleitoral deste ano em São Sebastião. Os grupos políticos concorrentes vão se definindo - e resta pouca coisa aos partidos políticos. O prazo para o troca-troca de legenda para quem exerce mandato expirou, e agora vencerá o das novas filiações.  Há casos em que a dúvida só será sanada pela Justiça. Por exemplo, exige-se documentos de uns, como uma Certidão Negativa de Contas Julgadas Irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado, e, de outros, espera-se por uma espécie de 'Nada Consta' do TRE -, porque há Acórdãos do Tribunal de Justiça, ou seja, de Colegiado, o que remete a interpretação jurídica sobre a Lei da Ficha Limpa. Para estes casos a disputa será nas ruas, mas também nos tribunais.  Poderá inclusive haver casos de candidaturas irem à disputa sub judice, ou seja, com sério risco de os votos obtidos não serem computados. Após as Convenções partidárias, será a vez de se pedir o Registro de

ECOBUS NA MIRA DA OPOSIÇÃO

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Os valores da passagem de ônibus em São Sebastião sofreram um pequeno reajuste e o cálculo foi teve mudança, o que fez com que o valor cobrado para a Costa Sul abaixasse. Mas, essa autorização - tardia, ao olhar da empresa - está chancelada com exigências, por exemplo, de novos ônibus. Mas, os diretores da empresa que respirem fundo, porque os tempos são outros - são de eleição. E aí já viu. Ernane resistiu aos argumentos da empresa para essa revisão de valores faz tempo. É verdade que o combustível também aumentou, custos de peças, enfim. Mas, é preciso dizer, a empresa Ecobus está na mira da sociedade - por diversos ângulos ao mesmo tempo - e precisa melhorar os serviços prestados. Nas redes sociais a imagem da empresa está a pé; nas pesquisas de opinião, invariavelmente, andar de ônibus é uma condição criticada pelo cidadão.   A exemplo do que fez a bancada governista em Caraguatatuba, por lá a gestão é tucana, em São Sebastião o vereador Reinaldinho (PSDB) propôs uma CEI.

AO CONVERSAR, TRANSGRIDO?

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Conversar não é proibido, não fere a lei, pelo contrário. É saudável que haja confabulações, debates, prosas em torno de agendas públicas. O fato é que, apesar de existir regras - e elas são cada vez mais restritivas para a disputa eleitoral - o exercício da cidadania pressupõe inclusive fazer política. E não se faz política sem diálogo.  Por todos os lados o que mais se vê são pretensos candidatos a Prefeito em reuniões com parcelas da população. Pode isso?  O que é uma reunião para conversar, é também uma para pedir votos. E agora? Um tem gravação da reunião do outro. Espiões estão em todos os flancos, como parte das estratégias. Eu, por exemplo, que não tenho nada com isso nem vou a tais eventos, recebo áudios de várias dessas reuniões e acabo sabendo o que foi conversado. Penso que a judicialização será um caminho inevitável, com um grupo político acusando o outro de fazer exatamente aquilo que o próprio fez também. Exceto o nome à sucessão governista - (este ainda não

PEDÁGIO NA TAMOIOS: O NEGÓCIO

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Ontem fui a São José dos Campos e o que vi na estrada me chamou a atenção.  Pelo calendário das comemorações, no próximo dia 19/04, ou seja, no mês que vem, o país há de festejar o Dia do Exército e o Dia do Índio também. Mas, num quadradinho do mapa existe uma região que ganhará um presente de grego do Governo do Estado de SP:  Praças de Pedágio na Rodovia dos Tamoios. Tecnicamente / Contrato A previsão de início da cobrança depende da execução de ao menos 6% da duplicação do trecho de serra, , além da realização do PII (Plano de Investimento Inicial), que consiste, entre outras coisas, em benfeitorias na pista e sistema de atendimento ao usuário, além de prévia autorização da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).  Já a implantação do pedágio no contorno de Caraguatatuba está condicionada à execução de 32% dessa duplicação.  Fonte: Portal das Estradas    Pedágio: SOU CONTRA Sou contra o pedágio. E, neste caso, considero ter havido um discurso fra

COLETIVA: DERSA ESTÁ SENDO USADO POLITICAMENTE?

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  Ontem, quarta-feira (02/03), o Prefeito de São Sebastião, Ernane (PSC), concedeu uma entrevista coletiva à imprensa para tratar do assunto do momento: As chuvas e suas consequências, especialmente na Costa Sul do município. Três coisas chamara a atenção, de imediato: a) Alckmin ligou para o Prefeito. Segundo Ernane, o governador se solidarizou, falou que sente muito e coisa e tal, mas nada de grana; b) A empresa Queiróz Galvão se prontificou a ajudar em algumas coisas. E estava ajudando. Pouco tempo depois, o diretor do Dersa ligou para o responsável pela empresa desautorizando a ajuda. O executivo, meio sem graça, ligou para o Prefeito pedindo desculpas por não poder ajudar mais. Ernane foi direto. O alcaide ligou para o Governador, que, por sua vez, ligou para esse diretor da empresa e finalmente o diretor do Dersa é quem foi desautorizado; c) Nenhum (eu disse: "nenhum") deputado - federal ou estadual - sequer ligou para se solidarizar, quem dirá propor