2016: UM JOGO SUCESSÓRIO TOMADO PELAS INCERTEZAS
A política não deixará de ser feita, nem pode. Mas, uma coisa está clara para todos, a próxima eleição municipal de 2016 será diferenciada. As razões são várias: começando pelo fato de que obviamente cada pleito tem sua própria bula e acontecimento. Mas, o que abordo agora é algo mais complexo que isso. Me atenho aos desdobramentos das medidas discutidas e tomadas em Brasília, no que alguns chama por Reforma Política. Se confirmado, por exemplo, o fim da verticalização na eleição proporcional, ou seja, para a candidatura à vereança, isso já vai provocar grandes transformações. Os dirigentes e articuladores políticos nas cidades já refazem cálculos e revisam suas estratégias. Outro fato preponderante é o voto majoritário na eleição proporcional, ou seja, será eleito quem tiver mais votos na disputa, obedecida a regra de alcance pelo partido do coeficiente eleitoral. Se essa questão passar, mais dor de cabeça para quem não projetou trabalho. Não bastasse isso, com o