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SOBRE A TRAGÉDIA ANUNCIADA DA COSTA SUL

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A morte de um  casal soterrado na Costa Sul de São Sebastião é mais um daqueles tristes capítulos de nossa história. Uma perda irreparável que, infelizmente, vai se somar às estatísticas e ponto. Não devia ser assim, mas tem sido.  Outro fator agravante é a incidência sobre as áreas de risco - povoadas ou não, como no caso de deslizamento de terra, enchente ou alagamento em áreas urbanas e povoadas, ou nas encostas ao longo da estrada - Rodovia Rio-Santos. Até quando? Importante dizer, a quantidade de chuva foi atípica, ao menos 21 famílias ficaram desabrigadas. Vários bairros da cidade ficaram alagados. Choveu em um curto período mais do que era esperado para o ano inteiro, isso agrava e precipita sinistros. Onde há belas mansões, há também moradias populares.  Para todos os casos há que se ter cuidados de proteção e amparo social, qualificação de mão de obra, assistência documental para legalização dos imóveis, e, acima de tudo, investimentos em obras de engenharia de

INTERNET: (I)RESPONSABILIDADE NO USO

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O desaparecimento e morte do menino Leonardo de Jesus, de 6 anos, em Juquehy, na costa sul de São Sebastião, comoveu milhares de pessoas e ganhou ampla visibilidade na internet, na busca por informações sobre o paradeiro do pequeno.  O jornal Costa Norte desta semana traz uma matéria alarmante, inclusive com as considerações do Delegado de Polícia. Informações falsas e desencontradas atrapalharam a celeridade do trabalho da Polícia no encontro do corpo e fez do padrasto uma vítima agredida por moradores. Declaração “ Nos impressionou muito o poder de repercussão da informação sem origem,  sem ser passada por um profissional jornalista.  As pessoas tomam o dado de qualquer um  como verdade e o repercutem, sem filtro ”,  alerta o policial. Foto: Jornal CostaNorte Intriga tanto a reação das pessoas, que virou caso de estudos. Especialmente, sob uma visão sociológica.  Há alguns dias, eu assistia ao programa " Diálogos ", exibido pela GloboNews, e o

CONTAS DE 2012: OPOSIÇÃO EVADIU

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As contas do exercício de 2012, referentes a gestão do Prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, tiveram Parecer favorável à aprovação. Na Câmara tramitou com Pareceres jurídicos favoráveis. No Plenário, sob avaliação, debate e votação dos vereadores também foi aprovada.  A sociedade, infelizmente, pouco acompanha a conduta dos parlamentares. Mas, devia.  Nada de anormal, já que é o Poder Legislativo quem analisa e define se aprova ou não o Parecer dado pelo Tribunal de Contas - TCE. O voto não é um cheque em branco, pelo contrário, é um contrato público de responsabilidade na representatividade política. O que quer que o vereador, deputado, senador, prefeito, governador, presidente da República, enfim, faça, tudo tem a ver com a sociedade. O que ele pronuncia, a forma como se porta, o voto que dá sobre as matérias,  o aparte, a questão de ordem, tudo isso é de interesse público.  O vereador é fiscal e legislador.  Acontece que o homem público precisa ser claro, transparent

PSDB CHAMA À PROSA, MAS ESCONDE A INFORMAÇÃO

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Era de se supor que depois de a polícia descer o porrete em estudantes em SP, o Governo do PSDB revisse suas ações. A razão pela qual os estudantes foram às ruas foi porque o Estado propôs uma reformulação na rede de ensino, sem dialogar. Não que as medidas proposta fossem ruins ou boas, mas ela carecia de legitimidade. Ao buscar uma reengenharia para isso - era a vida de de milhões de pessoas que estava em jogo. Poucas horas depois de insistir, com tamanho frenesi contrário  nas ruas, o Governador Alckmim recuou. Mas, antes disso, já tinha ocorrido algo semelhante. O caso que narrei há pouco não é novo, é repeteco. Quem não se lembra do aumento sobre os valores praticados nas passagens de ônibus? Neste caso, tanto a Prefeitura de SP quanto o Governo do Estado pelo PSDB autorizaram. Mas, a reação foi imediata, maciça e persistente. Ganhou força e se tornou uma hastag: #VemPraRua. Trasnbordou. Ganhou o país. Se tornou um movimento de cidadania. Pior, isso depôs frontalmente

ELEIÇÃO DO ARGUMENTO - E CAPACIDADE.

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Arthur Rollo e André de Carvalho Ramos, advogado especialista em Lei Eleitoral, e Promotor de Justiça Eleitoral de SP, respectivamente, expuseram uma análise importante no programa 'Entre Aspas' da GloboNews sobre as novas regras do processo eleitoral e sobre como a próxima eleição municipal será, sob a perspectiva do " Impacto das Investigações da Operação Lava-Jato nas campanhas políticas ".  Essa é uma realidade, a do financiamento das campanhas, especialmente.  As restrições e o aumento da fiscalização sobre gastos pressiona os grupos políticos ao debate de ideias e, fundamentalmente, os candidatos a falarem mais detalhadamente sobre gestão pública. Se o sujeito disser, por exemplo, que cuidará de reformar igrejas, recuperar o todo o patrimônio histórico-cultural e arquitetônico, terá que dizer como pretende fazer isso, de onde tirará dinheiro e em que fase de seu eventual governo o fará. Não haverá quem se sustente numa campanha falando que se eleito

NA VOLTA DO RECESSO PARLAMENTAR...

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Os vereadores voltaram aos trabalhos com o fim do recesso. Três coisas devem ser consideradas importantes doravante para os que gostam e acompanham a política: a) Os atos registrados no Boletim Oficial do Município; b) Os Requerimentos à serem apresentados pelos parlamentares; c) Os apartes sobre os discursos.  No ambiente externo, todavia, as atenções devem se voltar para o jogo que se desenrola nas redes sociais e na mídia como um todo: Há quem tenha lado; há assessores diretos; há militantes de partidos ou pretensos candidatos à vereança e à majoritária; há notícias dirigidas; enfim, toda prosa é importante e deve mesmo acontecer porque terrível seria um processo eleitoral sem a natureza dos debates e reflexões sociais. Tudo tem um propósito, sempre. As obras do Contorno, tocadas pelo Governo do Estado, ganhou a ordem do dia - pela voz da sociedade. Não bastasse ter uma pedra que rolou sobre uma casa na região de São Francisco; depois o anúncio das praças de pedágio - o

PEDÁGIO É ESTELIONATO ELEITORAL DO PSDB

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Matéria da Folha Pedágio é entrega... das mãos do Governo às do empresário. A lógica é louca, mas faz sentido e tem legalidade. A compreensão e aceitação, todavia, pelo cidadão, é outra história. E se indignar também faz sentido. Não só pela ação entreguista, mas pelo fato de que já somos tributados acima da média da maioria dos países do mundo inteiro. Quando o Governo estadual de SP, sob a batuta do PSDB, foi na boca do caixa de um banco e tomou por empréstimo - em nome da população de todo estado - uma grana, o fez para uma finalidade específica; qual seja: a construção de uma nova rodovia (Contorno) e a duplicação de outra existente, a Tamoios. Essa conta somos nós que vamos pagar - durante anos. É assim mesmo que funciona. O Estado tem capacidade de endividamento. Agora, reflita comigo: não bastasse custear esse financiamento, virão as praças de pedágio, logo, além do empréstimo para fazer a estrada, vamos pagar também a conta pela viagem. Os argumentos são implausí

ELE FALA... EU AVALIO

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O tucano Felipe Augusto, secretário de Governo em Caraguá, cidade onde seu sogro é o Prefeito, usa uma tática - a de não polemizar. Ele anunciou sua pré-candidatura, mas usou um meio digital que não ousou em lhe perguntar coisas que todos querem e devem saber. Uma entrevista calibrada ao índice de pressão que suporta, ou seja, sem contrapontos. Serviu, todavia, para mostrar que o rapaz não tem experiência administrativa, não é empreendedor e vive há anos em cargos de livre nomeação política na esfera pública.  Enfim.  Numa rádio comunitária da Costa Sul sebastianense, quando se discutia a eleição presidencial, o jornalista Helton Romano narrou a fuga do tucano numa prosa que envolvia o petista Fernando Puga. Este foi, o outro não. Não me esqueço.   Por conta dessa inexperiência administrativa, abordou coisas que me chamou a atenção - e resolvi comentar. Afinal, o rapaz quer ser Prefeito.  Felipe se coloca como parceiro do município.  Digo eu: Ele é secretário de Governo

CRÍTICAS, NÃO PROPOSTAS, COMO ESTRATÉGIA

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Várias questões levantam polêmica agora quando se trata da comunicação oficial do Governo, seja ele qual for, especialmente tenho acompanhado o de São Sebastião. Não importa qual seja a notícia veiculada, a informação dada, a notícia publicada. A regra dos opositores é a mesma, tem que desconstruir. Não sei se a estratégia alcança os objetivos traçados por cada grupo político concorrente. Não sei sequer se isso atende a uma estratégia específica ou é moda mesmo fazer com que haja a crítica. Particularmente, gosto do elemento crítico, desde que sirva para ilustrar uma condição real e, principalmente, para jogar luz, para achar caminhos, para mudar as coisas, que sirva de substrato aos debates pertinentes. Outro dia li que o Prefeito de São Sebastião esteve com o Secretário de Estado, Edson Aparecido. Pronto, veio contestações. Li também que houve a entrega de uma frota nova de ônibus para atender a população da região da Costa Sul. Foi o que bastou para uma enxurrada de pet

PESQUISAS: CADA GRUPO TEM UMA PRA CHAMAR DE SUA

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Clique sobre a imagem e visualize melhor A bola da vez são as investidas dos grupos políticos sobre hipotéticas pesquisas de opinião pública. Em São Sebastião/SP não é diferente. A cidade é alvo da cobiça dos prefeitos das cidades que a cercam também, tanto que os secretários das duas prefeituras vizinhas, Ilhabela e Caraguatatuba, se apresentam como pretensos candidatos na cidade sebastianense. E ainda tem os de casa, os domésticos. Nas redes sociais, nas ruas, nas mesas de bares e de restaurantes, no hall de entrada das pousadas, enfim, por todos os lados a conversa sobre as eleições de outubro começa a ganhar a dianteira. E isso é bom. Melhor ainda se avançar para além dos limítrofes partidários e das militâncias. É preciso mesmo que a sociedade discuta sua cidade, o poder, os investimentos, as políticas públicas.  Toda participação é válida, necessária e oportuna.  Importante, todavia, dizer para que os cuidados sejam tomados. Nem tudo o que reluz é ouro.  Até o

DERSA DÁ O NÓ...

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Uma coisa é certa, a crise econômica fez mudança de hábito, ou seja, turistas que optavam pelo exterior nas férias, com o dólar nas alturas, migraram para o turismo interno. Isso é bom, faz o dinheiro circular pelo país. Dentre os destinos mais badalados, algumas cidades do Litoral Norte de SP, como Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela. A região sempre é muito frequentada, mas é perceptível que o fluxo quase dobrou neste período. As rodovias (Tamoios e Gov. Mário Covas) que conduzem até o LN e que cruzam as cidades são de responsabilidade do Estado. Há anos que não recebe investimentos em melhorias substancias, exceto paliativos. Ocorre que o Dersa falhou grosseiramente no planejamento, especialmente para esta temporada. Isso prejudica as cidades, que são fortemente impactadas para o bem e para o mal. Turismo não se faz isoladamente. Fora a falta de educação no trânsito e necessidade orgânica de vários turistas, principalmente os que vão para Ilhabela,  que sujam os banhe

2016: LEITURA DE CENÁRIO

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Li em um site ( Opinião Livre ), que o Luizinho Faria (ex-prefeito de São Sebastião), que atualmente ocupa um cargo de secretário no Município de Ilhabela, foi condenado em primeiro grau de jurisdição por improbidade administrativa por realizar contratos diretos com a Prefeitura de Ilhabela, justamente a que ele hoje tem voz de comando, sem nenhuma concorrência pública.  Ponto negativo para o Legislativo.  Considerando que o autor da postagem teria ligações com o tucano, pergunto: seria um revide? A troca de farpas entre os ex-aliados ganha o noticiário. É difícil dizer quem será ou não candidato, porque antes mesmo da questão judicial, assim como Juan Garcia (também ex-prefeito da cidade) e Wagner Teixeira (ex-vice-prefeito), que também enfrentam processos dessa natureza, mas asseguram ter as condições legais de registro de candidatura, é preciso antes saber quem está disposto a encarar uma disputa dessa. Todos esses nomes são experientes em disputa eleitoral, mas as condiçõe