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PEDÁGIO É ESTELIONATO ELEITORAL DO PSDB

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Matéria da Folha Pedágio é entrega... das mãos do Governo às do empresário. A lógica é louca, mas faz sentido e tem legalidade. A compreensão e aceitação, todavia, pelo cidadão, é outra história. E se indignar também faz sentido. Não só pela ação entreguista, mas pelo fato de que já somos tributados acima da média da maioria dos países do mundo inteiro. Quando o Governo estadual de SP, sob a batuta do PSDB, foi na boca do caixa de um banco e tomou por empréstimo - em nome da população de todo estado - uma grana, o fez para uma finalidade específica; qual seja: a construção de uma nova rodovia (Contorno) e a duplicação de outra existente, a Tamoios. Essa conta somos nós que vamos pagar - durante anos. É assim mesmo que funciona. O Estado tem capacidade de endividamento. Agora, reflita comigo: não bastasse custear esse financiamento, virão as praças de pedágio, logo, além do empréstimo para fazer a estrada, vamos pagar também a conta pela viagem. Os argumentos são implausí

ELE FALA... EU AVALIO

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O tucano Felipe Augusto, secretário de Governo em Caraguá, cidade onde seu sogro é o Prefeito, usa uma tática - a de não polemizar. Ele anunciou sua pré-candidatura, mas usou um meio digital que não ousou em lhe perguntar coisas que todos querem e devem saber. Uma entrevista calibrada ao índice de pressão que suporta, ou seja, sem contrapontos. Serviu, todavia, para mostrar que o rapaz não tem experiência administrativa, não é empreendedor e vive há anos em cargos de livre nomeação política na esfera pública.  Enfim.  Numa rádio comunitária da Costa Sul sebastianense, quando se discutia a eleição presidencial, o jornalista Helton Romano narrou a fuga do tucano numa prosa que envolvia o petista Fernando Puga. Este foi, o outro não. Não me esqueço.   Por conta dessa inexperiência administrativa, abordou coisas que me chamou a atenção - e resolvi comentar. Afinal, o rapaz quer ser Prefeito.  Felipe se coloca como parceiro do município.  Digo eu: Ele é secretário de Governo

CRÍTICAS, NÃO PROPOSTAS, COMO ESTRATÉGIA

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Várias questões levantam polêmica agora quando se trata da comunicação oficial do Governo, seja ele qual for, especialmente tenho acompanhado o de São Sebastião. Não importa qual seja a notícia veiculada, a informação dada, a notícia publicada. A regra dos opositores é a mesma, tem que desconstruir. Não sei se a estratégia alcança os objetivos traçados por cada grupo político concorrente. Não sei sequer se isso atende a uma estratégia específica ou é moda mesmo fazer com que haja a crítica. Particularmente, gosto do elemento crítico, desde que sirva para ilustrar uma condição real e, principalmente, para jogar luz, para achar caminhos, para mudar as coisas, que sirva de substrato aos debates pertinentes. Outro dia li que o Prefeito de São Sebastião esteve com o Secretário de Estado, Edson Aparecido. Pronto, veio contestações. Li também que houve a entrega de uma frota nova de ônibus para atender a população da região da Costa Sul. Foi o que bastou para uma enxurrada de pet

PESQUISAS: CADA GRUPO TEM UMA PRA CHAMAR DE SUA

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Clique sobre a imagem e visualize melhor A bola da vez são as investidas dos grupos políticos sobre hipotéticas pesquisas de opinião pública. Em São Sebastião/SP não é diferente. A cidade é alvo da cobiça dos prefeitos das cidades que a cercam também, tanto que os secretários das duas prefeituras vizinhas, Ilhabela e Caraguatatuba, se apresentam como pretensos candidatos na cidade sebastianense. E ainda tem os de casa, os domésticos. Nas redes sociais, nas ruas, nas mesas de bares e de restaurantes, no hall de entrada das pousadas, enfim, por todos os lados a conversa sobre as eleições de outubro começa a ganhar a dianteira. E isso é bom. Melhor ainda se avançar para além dos limítrofes partidários e das militâncias. É preciso mesmo que a sociedade discuta sua cidade, o poder, os investimentos, as políticas públicas.  Toda participação é válida, necessária e oportuna.  Importante, todavia, dizer para que os cuidados sejam tomados. Nem tudo o que reluz é ouro.  Até o

DERSA DÁ O NÓ...

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Uma coisa é certa, a crise econômica fez mudança de hábito, ou seja, turistas que optavam pelo exterior nas férias, com o dólar nas alturas, migraram para o turismo interno. Isso é bom, faz o dinheiro circular pelo país. Dentre os destinos mais badalados, algumas cidades do Litoral Norte de SP, como Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela. A região sempre é muito frequentada, mas é perceptível que o fluxo quase dobrou neste período. As rodovias (Tamoios e Gov. Mário Covas) que conduzem até o LN e que cruzam as cidades são de responsabilidade do Estado. Há anos que não recebe investimentos em melhorias substancias, exceto paliativos. Ocorre que o Dersa falhou grosseiramente no planejamento, especialmente para esta temporada. Isso prejudica as cidades, que são fortemente impactadas para o bem e para o mal. Turismo não se faz isoladamente. Fora a falta de educação no trânsito e necessidade orgânica de vários turistas, principalmente os que vão para Ilhabela,  que sujam os banhe

2016: LEITURA DE CENÁRIO

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Li em um site ( Opinião Livre ), que o Luizinho Faria (ex-prefeito de São Sebastião), que atualmente ocupa um cargo de secretário no Município de Ilhabela, foi condenado em primeiro grau de jurisdição por improbidade administrativa por realizar contratos diretos com a Prefeitura de Ilhabela, justamente a que ele hoje tem voz de comando, sem nenhuma concorrência pública.  Ponto negativo para o Legislativo.  Considerando que o autor da postagem teria ligações com o tucano, pergunto: seria um revide? A troca de farpas entre os ex-aliados ganha o noticiário. É difícil dizer quem será ou não candidato, porque antes mesmo da questão judicial, assim como Juan Garcia (também ex-prefeito da cidade) e Wagner Teixeira (ex-vice-prefeito), que também enfrentam processos dessa natureza, mas asseguram ter as condições legais de registro de candidatura, é preciso antes saber quem está disposto a encarar uma disputa dessa. Todos esses nomes são experientes em disputa eleitoral, mas as condiçõe

PSDB IMPÕE, ALUNOS E SOCIEDADE REAGEM PELO DIÁLOGO

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O que os alunos da rede de ensino do estado de São Paulo fizeram ao irem às ruas e também ao ocuparem as escolas públicas pode ser chamado de movimento, insurgência, protesto, enfim, o termo é menos importante. O certo é que o principal dessa história é a sua causa, muito mais que as consequências, ou seja, os alunos reclamam do fato de o Governo do PSDB ter se negado a dialogar. E a campanha do Aécio à Presidência tinha esse mote "Vamos conversar?". Era só maquiagem publicitária de campanha. Ao redesenhar a estratégia organizacional da rede de ensino, o Governo do Estado ignorou o fato de os alunos serem os principais interessados no assunto, seus pais, familiares, enfim. Não que o plano seja ruim, não é essa a crítica dos alunos. O que se questiona é o fato de não terem sido chamados. Essas pessoas, mantenedoras da máquina pública só queriam discutir previamente esse novo plano - até para aperfeiçoá-lo.  O PSDB não é o dono da verdade. Ninguém é. Essa práti

IPTU DA PETRO: TJ/SP DECIDE EM FAVOR DA PREFEITURA

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A notícia é esta:   Na quinta-feira (26/11), a  14° Câmara de Direito Público do TJ/SP - unanimemente - se pronunciou sobre o processo ('A ção 053/13'),   do IPTU da Petrobras em São Sebastião. A estatal vem depositando em juízo os valores devidos,  desde que a Câmara Municipal aprovou uma revisão e atualização na Planta Genérica de Valores.   À época, os valores do IPTU devidos pela empresa era algo em torno de R$ 24 milhões + uns quebrados, quase R$ 25 milhões. O mesmo entendimento tem sido proferido pela Justiça em casos semelhantes. Esses recursos em juízo o Governo não podem ser usados pela Prefeitura. Isso provocou um sério desarranjo financeiro no planejamento do Governo. A Fiesp também contestou - com outros argumentos - a revisão da Planta Genérica de Valores, e perdeu. Tecnicamente, smj,  funciona assim: quando o Acórdão for publicado pelo TJ/SP, a Prefeitura pedirá execução provisória. É um termo jurídico, em favor do interesse público. O documento será ap

NÃO SE FAZ DE UMA CIDADE O QUINTAL DE OUTRA

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Outro dia, (era 07/11), em Caraguá, o Prefeito Antonio Carlos armou um evento voltado à discussão do turismo. Mas, apesar dos convites informando que Governador, Secretários de Estado e Ministro estariam presentes, não veio ninguém, não teve audiência, pouco mais que sessenta pessoas foram no Teatro - local do evento. Fez água.  A expectativa era de trezentas pessoas.  Para o mesmo dia,  que era um sábado, já havia sido anunciado  a presença do Ministro na última reunião da Aprecesp, em Bertioga. Lá bombou. A direção da entidade associativa, ainda tentou conciliar as agendas, mas não foi possível. O Prefeito de Caraguá não hesitou, tentou desagregar esvaziando o evento de Bertioga. Mas, perdeu. O alcaide caraguatatubense se tornou useiro e vezeiro em tentar jogar água no chopp das demais cidades. Fez isso com uma série de investimentos previstos pelo Governo do Estado, que é de seu partido - o PSDB. Não há interesse algum pela vizinhança. Levou consigo o seu genro, Felipe August

ESTADO CORTA INVESTIMENTOS NO SOCIAL

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Foto Ilustrativa É decadente o informe de que o Governo do Estado de SP irá cortar os recursos que mantém as atividades do tratamento de câncer em São Sebastião. Se for por contingência financeira, se equivoca sobre quais programas cortar; se for por iniciativa política, resta a necessidade de uma Nota de Repúdio da Câmara Municipal para o Governo do PSDB.  De toda sorte, nas duas hipóteses, de um jeito ou de outro, fica claro a forma desse pessoal enxergar as coisas: obras físicas até desaceleram, mas não são suspensas, enquanto o tratamento direto às pessoas é precarizado ou parado. Lembram-se da suspensão dos investimentos da Sabesp em saneamento básico em Maresias? Então, mais esta agora. Este é o PSDB governando. Graças a Deus que o Governo do Município não foi insensível como está sendo o do Estado, mesmo passando por problemas de ordem financeira - como é o caso do Estado também, e resolveu bancar esses serviços. Mas, cá entre nós, uma coia não subtrai a outra. Er

RELATÓRIO DA CPI DO ÔNIBUS: UMA PEÇA DE RETÓRICA

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Sobre a CPI da Câmara de Caraguá, supostamente criada para apurar eventuais irregularidades na atual concessão dos serviços de transporte público urbano pela empresa Praiamar Transportes, que produziu um relatório que serve mais à folhetim político que a um documento juridicamente sustentável, tenho uma reflexão que contraria as boas intenções por detrás dessa questão. Eu os convido à leitura Sobre a CPI CPI é instrumento político, não técnico.  Neste caso, o Prefeito tem maioria na Casa.  Uma iniciativa dessas precisa de votos. Não se põe em xeque um ato administrativo do Executivo - por um instrumento político -, sem que os votos da maioria tenham sido suficientemente negociados.  Para obtê-los houve a benção do Prefeito. Isso quer dizer: permissão, ou, pedido. Fica a seu critério a interpretação dos fatos. A CPI, portanto, é um achado do alcaide, em meu entendimento, usando as mãos de seus aliados vereadores, para alguma finalidade que não está explícita; talvez i

TRÊS EM MOVIMENTO

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Três movimentos políticos mais recentes sobre o tabuleiro da sucessão regional dos três prefeitos das cidades do Litoral Norte despertam a atenção. Nenhum deles pode concorrer à reeleição, nem assumem um nome à sucessão em suas próprias cidades. Mas, os três se movimentam também nas cidades vizinhas.  Isso é relativamente novo, nunca foi tão explícito. Ernane, São Sebastião Como o único prefeito reeleito da história da cidade, ganhou não só um novo mandato, mas também aumentou seu cacife político -, e tem a caneta que mais nomeações pode fazer na cidade. Ele tem o poder. Como de bobo não tem nada, cronometra o seu próprio timming na escolha de um nome para concorrer, com seu apoio, à sucessão majoritária local.  Não lhe faltam nomes a disposição, pretendentes de ambos os sexos. Até os que desdenham, não deixam de flertar, se insinuam. Mas, Ernane já disse que isso é para outro momento, não agora.  No entanto, ele já tem suas preferências nas cidades vizinhas. Em Ilh